CAVALO CARO

– I –

A lembrança mais marcante da minha infância é um cavalo. Quando ele chegou tinha um ano e meio e eu nove anos. Dois moleques! Era um potro castanho com polainas brancas nas quatro patas e uma mancha branquinha bem no meio da cara, em formato de raio. Não poderia ter outro nome: Faísca!

Meu pai tinha comprado aquela fazenda há cerca de um ano. O dono, já idoso e muito doente, foi convencido pela família a vender, para evitar os grandes transtornos que certamente enfrentariam na hora do inventário, pois a fazenda era enorme e havia regularizações de documentação a fazer. Nascido na roça meu pai nunca deixou de sentir falta da vida no campo e aquela era uma oportunidade de ouro. Avisado por um amigo, foi o primeiro pretendente e fechou o negócio com a família do moribundo em pouco tempo, ajudado pelo temor do falecimento iminente. Enfim, negócio de porta de cemitério! Só faltou o coveiro assinar como testemunha…

A fazenda era denominada “Santa Fé” e ficava próxima da cidade de Araruama, distante uns 130 km da nossa casa no Rio de Janeiro. Mas a viagem levava de 6 a 7 horas, pois naquela época não havia a ponte Rio–Niterói e a travessia se fazia por balsas, cujas filas aos finais de semana eram maiores que as do Maracanã em dia de final de campeonato.

Este sacrifício, mais os mosquitos, os carrapatos e a falta de energia elétrica foram cansando minha mãe e as duas irmãs, de tal modo que, em alguns meses, já não queriam frequentar a fazenda. O irmão mais velho, à época com 19 anos, era seduzido pelos programas e festas do Rio de Janeiro e só ia esporadicamente. Assim, meu pai passou a contar apenas com a minha companhia. Habilmente, de surpresa, adquiriu o Faísca imaginando que eu trocaria tudo pelo cavalo. Acertou em cheio!

No dia em que apareceu com o animal, puxado por um cabresto, entregou-me a ponta da corda e disse secamente, como era o seu estilo:

– É seu. Cuida dele.

Era um final de tarde. Eu não sabia o que dizer e muito menos o que fazer. Aquela ponta de corda parecia um bilhete de loteria premiado. Era um sonho que eu nem sabia que tinha, mas que meu pai adivinhou. Meu desejo era ter uma bicicleta: o Faísca era uma bicicleta viva!

Não era um cavalinho pangaré, mas o animal mais lindo que eu já tinha visto. Fiquei ali muito tempo, acarinhando o pelo, a crina, o dorso e encantado com seus olhos verdes e tristes, muito tristes… Abraçava o pescoço e sentia o calor e o cheiro do animal. Observava suas manchas nas patas e no rosto, branquinhas, perfeitas, contrastando com o castanho do pelo. Tudo nele me agradava. E ainda era dócil e calmo, o que só fazia aumentar minha admiração. Nenhum bicho é mais bonito que o cavalo!

Fiquei neste deleite e, quando me dei conta, já estava escurecendo. Com a autoridade de dono que me foi conferida por meu pai com aquele “É seu”, decidi amarrar o Faísca numa árvore próxima de casa e, mais importante, numa posição visível da janela do meu quarto. Com a inexperiência de um garoto de cidade, cavaleiro de primeiro cavalo e ainda tomado pela emoção, amarrei a ponta do cabresto num galho, apalpei o Faísca todo novamente, dei boa noite a ele e me encaminhei para casa, sempre olhando para trás, querendo ter certeza de que estava tudo bem.

Aquela noite eu não dormi. Era muita excitação. Já imaginava quantas aventuras viveria com o cavalo. Cada vez que eu fechava os olhos e tentava dormir, parecia que uma “faísca” percorria o meu corpo e me acordava. Só me restava ir até a janela e, pela fresta, observá-lo embaixo da árvore. Mesmo no escuro era possível ver suas partes brancas.

Foi assim até quase amanhecer, mas acabei vencido pelo sono sem sentir. Acordei sobressaltado umas dez da manhã, quando a vida na fazenda começava às seis.

Ao sair do quarto, encontro meu pai:

– Você amarrou mal o cavalo, ele fugiu e destruiu a horta do vizinho. O que não comeu, pisoteou.

– Oh meu Deus! E aí pai? – respondi angustiado.

– Tive que indenizar. Vê se amarra ele direito. – disse ele, oferecendo-me outra chance.

– Pode deixar.

– Cavalo caro! – resmungou ele, indo pra cozinha.

Tive vontade de dizer que ninguém me ensinou a fazer o nó e amarrar corretamente, que eu nunca tive um cavalo e que devia ter sido orientado. Mas logo isso me pareceu algo infantil, mesmo para um menino de nove anos. “É seu. Cuida dele”. Cabia-me fazer direito, ou perguntar a alguém, caso eu não soubesse. Preferi não responder. Fiquei agradecido pela compreensão do meu pai e constrangido com o prejuízo causado.

– II –

Daí para frente, todo final de semana eu estava pronto para professar a minha Santa Fé. Já acordava às sextas-feiras ansioso pela hora de partir para a fazenda. O Faísca parecia namorada nova: não saía da minha cabeça.

Já havia um arreio de couro só meu e logo aprendi a regular os estribos no comprimento certo para as minhas pernas. Usava sempre uma varinha para fazê-lo galopar, mas não era necessário bater forte: bastava ameaçar e ele saía em disparada. Em pouco tempo nos tornamos melhores amigos. Ele me levava para todo o lado e eu, mesmo sem saber aonde ir, inventava destinos longínquos para passar mais tempo montado. Nossa cavalgada era quase sempre solitária e isto criou uma grande intimidade entre nós.

A estrada de terra que passava em frente à fazenda, indo em direção à Lagoa de Juturnaíba, era minha pista principal. Outras vezes eu me embrenhava em trilhas para desfrutar de mais sossego e variar os passeios, mas sem afastar-me muito da estrada, com receio de ficar perdido. No percurso íamos conversando e eu orientava-o quanto ao caminho a seguir, chamava a atenção para buracos, pontes e obstáculos. O Faísca respondia com um movimento de orelhas, demonstrando estar compreendendo tudo perfeitamente. Em retribuição eu lhe alisava as ancas e às vezes até deitava sobre o pescoço, abraçando-o, enquanto ele me conduzia.

Dois prazeres na cavalgada ficaram na minha memória. O caminho para a Lagoa, que percorremos infinitas vezes, era ladeado por moitas de capim-gordura. De vez em quando eu permitia ao Faísca parar e degustar uma delas, com calma. Sentia prazer em fazer isto por ele, era um agradecimento. O cheiro do capim, cortado pelos dentes do cavalo, perfumava o ar em volta. Aquele cheiro está até hoje no meu nariz.

Depois, ao chegar à beira da Lagoa, sabendo que o Faísca estava sedento devido aos galopes e ao calor, eu soltava as rédeas e ele entrava pela água a dentro, sem a menor cerimônia. Bebia fartamente, em grandes e barulhentos goles. Não satisfeito, ia avançando até que a  água lhe chegava na barriga e ali dava uma espécie de relincho, borrifando água pelo nariz e pela boca. Aquele barulho está até hoje nos meus ouvidos.

Certa vez cruzei com um cavaleiro na estrada que me deixou boquiaberto. O cavalo era enorme, belíssimo e vinha numa marcha batida, andando muito rápido. O corpo do cavaleiro praticamente não se mexia, enquanto o cavalo deslocava-se através de um jogo de pernas que a vista não conseguia acompanhar. Dos cascos ecoava uma verdadeira bateria de escola de samba. Passou por mim com um breve aceno, tocando a aba do chapéu. Retribuí com um sonoro:

– Ôôôô!

Fiquei com inveja… Mas logo pensei que aquele cavalo podia ser marchador, mas talvez não fosse tão amigo. Agradecido, acariciei o Faísca e segui sacolejando naquele maravilhoso passo duro.

Durante anos me deliciei com estes passeios.

– III –

Em certa ocasião, aproveitando a rara presença de meu irmão, papai resolveu que no dia seguinte faríamos uma pequena viagem a cavalo para vermos as terras mais distantes da fazenda. Nem preciso contar da minha excitação, após tanto tempo de passeios solitários.

A tropa era formada por cinco bravos caubóis, já que dois empregados da fazenda iriam nos guiar naquela imensidão. Bem cedo já estavam os animais arreados, aguardando na frente da casa. Orgulhei-me de ver o Faísca fazendo parte daquela expedição. Engoli o café em segundos. A aventura dominava meus pensamentos e não deixava lugar para nenhuma outra vontade ou necessidade.

Fazia parte da tropa um cavalo chamado Bingo, que pertencia ao meu irmão. Animal grande, forte como um halterofilista, arisco, cheio de manias, insubmisso, dado a patadas e empinos sem razão. Para dominá-lo só mesmo o dono, também muito forte, faixa preta de judô e de temperamento destemido. Além do meu irmão ninguém mais na fazenda montava o Bingo, que, portanto, levava uma vida boa e cada vez mais indomada.

Vai aqui uma pausa para contar uma passagem minha com este cavalo, ocorrida uns meses antes. Após os muitos passeios com o Faísca, sem nenhuma queda ou risco, já voando nos galopes e com perfeito domínio da montaria, achei-me um verdadeiro jóquei e resolvi montar aquela fera. O empregado, entre incrédulo e preocupado, fez o que pedi, preparou o animal e eu, cheio de autoconfiança, escalei o Bingo. Senti-me no alto do Everest! Parecia que ele tinha umas cinco vezes a altura do Faísca. Já ali, na partida, fraquejei. Muito alto. O cavalo percebeu na hora o pouco peso, a pegada incerta das rédeas e talvez o cheiro do medo que eu passei a exalar quando montado. Mas foi ardiloso. Mostrou-se dócil, aguardando calmamente meus movimentos e ordens. Quase desmontei do cavalo, mas encorajado por estes sinais, decidi ir em frente. Rodeamos a casa, descemos a rampa de acesso e logo ganhamos a estrada de terra, tão minha conhecida. Tudo ia bem e aos poucos fui me adaptando à altura, minha confiança voltando lentamente. Já imaginava contar a todos o meu feito heroico. O Bingo seguia lentamente, num passo muito miúdo, desconfiado, fingindo estar respeitando minha pouca prática. Depois de alguns minutos aquilo começou a me aborrecer: lento demais. Ganhei coragem: sacudi as rédeas e ao mesmo tempo cutuquei a barriga dele com os dois calcanhares. Pra que? Foi como pressionar um botão de ejeção: o animal empinou até ficar na vertical, fazendo com que eu caísse de costas naquele chão de terra. Não satisfeito, virou-se e, desafiadoramente, deu outro empino caindo com as patas dianteiras bem perto de mim. A seguir, disparou um galope de volta à casa, deixando-me ali deitado, com a honra empoeirada. A humilhação doeu mais que as costas. Não fiz nenhuma outra tentativa de montá-lo, mas aprendi a nunca demonstrar medo à animal nenhum.

Mas voltemos à viagem. Partimos logo após o café, pois meu pai desejava estar de volta na hora do almoço: ele organizava o seu dia em função das refeições, a que dava máxima importância.

O Faísca não fez feio: acompanhou o tempo todo o passo da tropa, integrando-se aos demais, exceto o Bingo, pois eu evitava qualquer proximidade com aquele brutamontes traiçoeiro, mesmo estando naquela ocasião subjugado pelo meu irmão. Na estrada íamos lado a lado e nas trilhas em fila indiana. As paisagens variavam, ora uma vegetação baixa, ora um arvoredo, mas para mim, de cima do cavalo e naquelas companhias, tudo de muita beleza e magia. Viagem memorável! As montarias apresentavam comportamento de grupo, sem estranhamentos ou coices, mesmo quando o balançar do rabo de um varria a cara do outro.

No decurso da viagem, mais precisamente na volta, meu pai vinha conversando com um dos empregados, que lhe revelava coisas a respeito do capataz, um mulato de nome Simão, forte e indomado como o Bingo. O empregado relatou que, na nossa ausência, o tal Simão dava festas na sede da fazenda, matava patos para servir, usava nossa louça, tudo às escondidas. Quando meu pai dava falta dos patos, Simão alegava que a cobra matou, o Jeep pegou e outras mentiras. Ardiloso como o Bingo!

Chegando de volta à Santa Fé, meu pai foi direto falar com Simão. Ele estava nos fundos, numa porta da cozinha, pitando um cigarro de palha. Parecia já estar esperando aquele momento. Ao ser acusado das festas, puxou de entre as telhas uma faca e avançou para o meu pai. Nesta hora, meu irmão, que eu já disse ser destemido, vindo de dentro da cozinha agarrou-o por trás, imobilizando os braços e derrubando aquele gigante com uma queda de judô. Os dois foram ao chão, embolados. Simão por cima, como uma barata de costas, debatia-se tentando sair daquela posição, mas meu irmão, faixa preta, mantinha a imobilização, neutralizando o uso da faca. Só ele mesmo pra dominar o Bingo e agora o Simão. Minhas pernas tremiam… Meu pai então correu para o carro em busca do revólver que estava no porta luvas e voltou em segundos, rendendo o capataz. Simão soltou a faca e foi expulso da fazenda sob ameaça da arma.

Por mim obrigaria ele a montar o Bingo e sumirem os dois dali para sempre.

Ainda por um longo período eu receava que um dia ele voltasse, mas isto nunca aconteceu.

– IV –

Não sei se por causa deste episódio, mas dali para frente a venda da fazenda entrou em pauta. Na verdade, nenhuma das iniciativas de meu pai havia dado certo. Durante seis ou sete anos tentou de tudo: criação de galinhas, patos, bois, cavalos e cabritos, sem nem sinal de sucesso. Ia de uma a outra tentativa, na esperança de acertar, mas acabava sempre em prejuízo certo. A única criação que ali se multiplicava era de carrapatos: esta para crescer não precisava de ninguém cuidando…

Fez ainda tentativas de plantar mandioca, arvores frutíferas, hortas, eucaliptos, tendo sempre um final infeliz. O fato é que para a fazenda funcionar, meu pai precisaria estar ali permanentemente, acompanhando e orientando tudo. A carreira de fazendeiro de fim de semana ia terminando melancolicamente.

Nesta altura, nossas idas à Santa Fé foram espaçando, inicialmente a cada 15 dias e depois um mês ou mais. Isto só fez agravar as dificuldades e prejuízos. Depois de algum tempo, de tudo que havia na fazenda restavam apenas alguns cavalos, entre eles, Faísca e Bingo. Um continuava meu companheiro de prazerosos passeios e o outro estava cada vez mais selvagem por nunca ser montado. A orientação de meu pai era deixar os cavalos soltos no pasto durante o dia e recolher ao curral no final da tarde, para escovar, passar a raspadeira e verificar a existência de feridas ou infestação de carrapatos, além de um banho por semana. Este trato dos cavalos passou a ser praticamente a única atividade do capataz.

Numa destas idas mais raras, chegamos à fazenda numa sexta-feira no início da noite. Como sempre, logo busquei o curral para ver meu companheiro. Não estava lá.

– Onde está o Faísca? – indaguei ao capataz, já preocupado.

– Não está aí. – gaguejou ele.

– Isso eu sei. Onde está? – repeti, preparando-me para o pior, mas não imaginava que seria tão ruim.

– Teve um problema com ele.

– Fala logo!

– Pisou num buraco de cobra.

– E a cobra era venenosa? – indaguei com a voz fraca de temor.

– Não foi picado. Afundou uma pata dianteira e não conseguiu sair.

Não pude continuar a conversa. Era demais para um garoto. Minha garganta trancou e senti como se fosse uma marretada no peito. Formou-se em minha mente a imagem do meu cavalo, preso naquela posição torturante, sem conseguir sair, debatendo-se e sem ninguém para ajudar. Uma morte horrível, lenta, solitária, cheia de dores, fome e sede. Foi aí que entendi porque o Faísca tinha olhos verdes e tristes, muito tristes…

Virei as costas e fui pro banheiro chorar. E chorei por quase duas horas. A morte do meu cavalo foi o primeiro coice que a vida me deu.

Nunca mais voltei à fazenda.

Alguns meses depois meu pai vendeu a Santa Fé. Mas meu luto ainda durou alguns anos.

Cavalo caro! Caro cavalo!

Antonio Carlos Sarmento

46 comentários em “CAVALO CARO”

  1. Mais um texto rico em detalhes que nos faz viajar e viver os momentos descritos com tanta delicadeza.
    Nos relembra a infância, a inocência e a felicidade de uma criança em contato com a natureza e os animais.
    Adorei!

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  2. Obrigado Sarmento, por mais um domingo começando com essa leitura que ja faz parte de meus bons hábitos. Bela e comovente crônica.

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      1. Muito bom !! A alegria de Faísca em te ver chegando devia ser muito grande ! Cavalo sabe o dono que tem! Adorei! Esperando a próxima! Bjks

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  3. Grande narrativa pois também fui criado perto de cavalos Tarzan e franktein , cavalgavas, passeios e lembranças das procissões em homenagem a São Jorge… tiveram também fim triste pois foram furtados enquanto pastavam em local próximo de onde eram suas coxeiras. Enfim bela história.

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  4. Muito bom meu amigo!! Rapidamente me transportei pra fazenda Santa Fé e lembrei das estórias que a minha mãe conta de sua infância galopando o Tarzan, seu cavalo desde os 4 anos de idade. Parabéns pela narrativa fácil e gostosa de ler. Forte Abraço.

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  5. O que eu acho tão interessante em suas crônicas é que , rapidamente, fazemos parte da história: abracei Faísca, senti o delicioso cheiro de capim, torci para sexta- feira chegar logo e tive medo da hora que você contaria sobre a morte do amigo…
    Parabéns pelo seu estilo cheio de vida e de sentimento!!!
    Cada vez mais , a leitura esperada do domingo.

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  6. Queridíssimo CRONISTA e irmão caçula!!! Meu coração foi tomado por grande emoção ao recordar momentos importantes e especiais de nossas vidas, tão bem apresentados por você nesta crônica. Ao ler, as imagens daquela ocasião, vieram imediatamente à minha mente como se estivesse vendo o filme dos acontecimentos descritos, vivenciando novamente as cenas com inacreditável nitidez e veracidade. INCRÍVEL. Este depoimento revela a extraordinária competência do autor. Agradeço pela extraordinária
    experiência que você me proporcionou. De fato recordar é viver. Mais uma vêz o parabenizo por esta nova e bem sucedida missão. A Anna lembrou que também teve a oportunidade de montar no Faísca. MARAVILHA!!! Forte abraço e um beijão com toda nossa admiração.
    Wellington e família.

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    1. Meu irmão, o Faísca era o caro cavalo e você o queridíssimo irmão, domador de Bingo e de Simão.
      Não tenho como expressar minha felicidade com o seu comentário. Tudo que relatei no “Cavalo Caro” é verdade e você foi o de fato o herói da história, salvando corajosamente a vida do nosso pai. Obrigado pelo comentário e pelo grande incentivo! Estou muito feliz com as emoções despertadas pelo texto. Beijos fraternos!

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  7. Estimado amigo, que beleza de historia. Eu me emocionei varias vezes. Só que na minha cabeça, o capataz vendeu o Faísca. Ele era também, o Cavalinho dos olhos dos empregados. Com certeza! Ele deve ter tido muitas saudades de você meu amigo, se é que a vida dele prosseguiu…..
    Parabéns! Receba o meu abraço.

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  8. Sensacional descrição dessa inesquecível experiência na fé que é Santa!!!
    À Fazenda que marcou nossas vidas de forma singular e especial!!!
    PARABÉNS meu irmão pela sensibilidade e fidedignidade !!!
    Adorei…

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  9. Que belíssima narrativa! Assim como se estivesse vendo um filme vi perfeitamente você e Faísca a passearem pela fazenda, vi seus olhos brilhantes e seu sorriso enquanto galopavam até o lago… sua bela história me levou longe, lá para meu Mato Grosso do Sul, terra de minha mãe onde estão guardados momentos também inesquecíveis da minha infância… com fazendas e cavalos…. me emocionou mesmo! Chorei quando vi os tristes olhos verdes do Faísca se fechando… Parabens querido amigo! Bjs

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  10. Querido Cacau, a riqueza de detalhes em que com facilidade você nos mostra a fotografia não somente do Faísca , mas também dos sentimentos envolvidos em toda essa linda crônica , é simplesmente fantástico.
    Lembrei muito de um cão que tive chamado Barney um Pastor lindo , todo preto , que assim como seu cavalo conversava comigo… E perda do Barney me deixou muito triste , mas foi um grande privilégio ter tido esses momentos ao lado desses amigos que só nos deram carinho e prazer .
    A Santa Fé , é um nome muito feliz e apropriado para o que mais precisamos ter sempre FÉ…

    Obrigado por mais essa excelente crônica…Sou seu fã !

    Deus tem abençoe !

    Abraços
    Chico

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  11. Caro Cacau,
    Que linda história e que riqueza de detalhes!! Durante a leitura pude me imaginar nas situações e fazer com que as imagens fossem surgindo em minha mente.
    Parabéns!

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    1. Grande Gilvan, o bom da literatura é quando desperta a imaginação do leitor e o faz viajar pela história que está sendo contada. Por isso que um bom livro é sempre melhor que o filme que conta a mesma história. Seu comentário é para mim um grande elogio e um estímulo. Muito obrigado! Grande abraço!

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  12. Querido amigo…li todas as suas crônicas até agora, mas estava tímida em fazer comentários…mas essa do Cavalo Caro…toca na gente como se fizéssemos parte dela…quem na infância não teve seu bichinho de estimação e em determinado momento aprendeu que nada fica pra sempre … viajei junto com vc e Faísca nesse crônica. Parabéns

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  13. Amigo Sarmento, sua crônica foi capaz de despertar o fazendeiro que existe dentro de cada um de nós, até mesmo de qualquer urbanóide convicto!!!
    Embora eu tenha uma família nascida no interior do meu estado, Alagoas, sempre morei na cidade e admirei o homem do campo e sua relação com o mato e com os animais.
    Mas, nas minhas férias escolares, quando adolescente, tive a oportunidade de frequentar a fazenda de um grande amigo e pude viver momentos inesquecíveis galopando do nascer ao pôr do sol, em cenários de rara beleza que agora você me ajudou a relembrar e isso me fez muito bem!!! Muito obrigado pelo presentão, meu amigo!! Me senti na Santa Fé!!!
    Um grande e fraterno abraço!!

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  14. Que riqueza de detalhes! Embora não tenha nenhum conhecimento do assunto me senti dentro da fazenda participando da rotina e cuidando do faísca.
    Ótima crônica! Obrigado pela leitura agradável.
    Abraços.

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  15. Bela história, primo!!!! Me vejo sempre fazendo parte dos textos. No decorrer da leitura ri muito, imaginando as cenas. Parabéns pela simplicidade e clareza dos textos. Bj

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  16. É impressionante a facilidade que temos de imergir nas suas histórias, sejam elas verídicas ou fictícias. A leitura sempre fez parte da sua vida e fico feliz em presenciar que a escrita sempre tão boa agora está pública. Parabéns e não desista.

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    1. Jeancarlo,

      Muito obrigado pelo incentivo. Estou curtindo mais que os leitores… Não vou desistir, enquanto houver inspiração.
      Fico contente que esteja gostando da forma de escrever e imergindo nas histórias: é isso que torna a leitura prazerosa.
      Grande abraço!

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  17. Olá meu amigo! Quanto tempo não te vejo e a teu irmão.
    Que bela história! Me fez lembrar de uma época em que passava as férias em Petrópolis e por lá tínhamos como uma das diversões fazermos passeios à cavalos por algumas ruas menos movimentadas da cidade e também pelo bairro da Araras, perto de itaipava.
    Era sempre uma festa e um passeio bem diferente de uma cidade como o Rio de Janeiro.
    Tinha um cavalo, chamado “Garrincha” que era sempre escolhido por mim. Tornamos amigos e confidentes ao longo do tempo. Eram sempre momentos de relaxamento e de transporte para um outro local imaginado, onde podíamos, além de relaxar, criar teorias de vida, projeções de vida futura, rever erros cometidos e principalmente sonhar com cenários futuros a serem perseguido!
    Este cavalo, meu companheiro e confidente por um bom tempo, infelizmente completou sua passagem de tempo na terra e de amizade comigo e ficou somente na lembrança, como um escudeiro que me protegia nos seis “empaques” e me levava ao delírio nos seus galopes , as vezes inconsequentes.
    Bons tempos, que tenho lembranças, que me desloque para lá ao ler sua crônica!!
    Obrigado por ter tido, através de sua crônica a oportunidade de revisitar um dos melhores períodos de minha adolescência!
    Um abração à você e seu irmão!!
    Quintanilha.

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