MONALISA

Cada fase da vida tem seus encantos, mas a faixa dos 30 anos, entre a juventude e a maturidade, é esplêndida. Este era o período de vida de Aurélio. Desfrutava do entusiasmo dos jovens e já contava com  certo equilíbrio dos mais maduros. Aproveitava muito dos bônus e pouco dos ônus das idades vizinhas!

Tinha um bom emprego. Com cinco anos naquela empresa havia progredido bastante. Recebeu três promoções, sendo que a última o levou a ser o segundo em seu Departamento, logo abaixo do chefe.

A empresa era uma grande consultoria, renomada, bem posicionada no mercado e com uma ampla carteira de clientes, que crescia a cada mês. Ocupava três andares de um belo prédio no centro do Rio de Janeiro.

Aurélio ingressou ali recém-formado em Administração e foi se especializando em finanças, pois logo notou que era uma demanda de todos os clientes: no fundo, todas as iniciativas das empresas tinham o objetivo maior de economizar ou faturar mais, ou seja, aumentar o lucro. Traduzir todos os projetos em resultados financeiros era, portanto, um requisito fundamental e nisso Aurélio ia se tornando um especialista cada vez melhor.

Seu chefe direto, Peixoto, sabia de seu valor e o tratava como braço direito. Passavam o dia interagindo, conversando sobre os trabalhos e tomando decisões. Almoçavam juntos quase sempre e acabavam também trocando ideias e confidências sobre os assuntos pessoais.

Já era uma expectativa de todos na equipe que, em breve, Peixoto viesse a ser promovido e Aurélio assumisse seu lugar: um caminho natural.

Numa segunda-feira, no início de março, a conversa entre eles no almoço foi assim:

– Esse projeto novo vai dar trabalho, Aurélio…

– Assim que é bom, Peixoto. Podemos cobrar mais e ganhar mais.

– Sim. Mas é uma grande responsabilidade. Não podemos errar. Uma pixotada e vai tudo por água abaixo.

– Nós vamos dar uma Peixotada, isso sim!

E caíram na gargalhada. Sabiam que seriedade no trabalho não tinha nenhum conflito com o bom humor.

– E como vão as mulheres? – perguntou Peixoto, aproveitando o riso.

– Maravilhosas! Na sexta-feira vou sair com uma que parece ser encantadora.

– Você precisa namorar sério e casar, Aurélio.

– Lá vem você com ofensas…

E riram novamente. Sabiam que seriedade na vida não tinha nenhum conflito com o bom humor.

Aurélio era um tipo conquistador. Rapaz bonito, simpático, desinibido, independente e culto. Como tinha uma boa situação, vestia-se bem, possuía um carro de luxo e levava as meninas a ótimos restaurantes. Morando sozinho num flat muito bem decorado, quase sempre terminava as noites convidando a companhia para um drink final em sua casa: eram uma ou duas luas de mel por semana!

Apreciava tanto este estilo de vida que não pretendia compromisso sério tão cedo.

Peixoto insistia:

– O casamento é uma maravilha, Aurélio!

– Acredito. A minha vida também é uma maravilha.

– O amor é fundamental para ser feliz. All we need is love! – insistia Peixoto.

– Concordo. Eu amo todas elas! – respondia rindo.

– Tem que ser uma só, Aurélio. – comentava Peixoto, com brandura.

– Se posso ter muitas por que me contentar com uma só?

– Tá bom. Um dia você vai entender o que estou falando. Quando conhecer o verdadeiro amor.

– Não roga praga, Peixoto!

Novas risadas…

Assim seguia a vida de Aurélio.

Algumas semanas depois, numa sexta-feira, ficou no trabalho até mais tarde, pois o tal projeto estava de vento em popa e, de fato, Peixoto tinha razão: muito trabalho e não podiam falhar com um cliente tão importante.

Já eram quase oito da noite quando concluiu os cálculos que vinha fazendo e resolveu encerrar as atividades da semana. Chegando no corredor, pressionou o botão do elevador. Ao abrir a porta, lá dentro, sozinha, uma funcionária do Recursos Humanos, que ficava dois andares acima. Aurélio a conhecia apenas de vista.

Ela havia entrado na empresa há pouco tempo. Chamava-se Diana e parecia tímida e sem muitos atrativos. Vestia-se com discrição e comportava-se da mesma forma: cabelos longos e bem penteados, morena, uns 28 anos de idade e um rosto comum. Só os olhos chamavam a atenção, talvez seu grande destaque.

– Boa noite! – cumprimentou Aurélio.

– Oi! – respondeu ela, sorrindo levemente.

– Fazendo hora extra? – disse ele, puxando conversa enquanto o elevador descia.

– Muito trabalho. Um projeto grande. Desde março não tenho sossego: muitos cálculos da folha de pagamento.

– Que coincidência. Acho que estamos trabalhando no mesmo projeto. – surpreendeu-se Aurélio.

– O da Construtora Martila?

– Exatamente. É o projeto mais importante no momento.

O elevador continuava descendo.

– Anota aí meu celular e me passa o seu também. Poderá ser necessário trocarmos informações. – propôs Aurélio, interessado no bom andamento do trabalho.

– Ótimo. Me liga agora e eu salvo aqui. – disse ela, ditando os algarismos.

E completou:

– Meu nome é Diana.

– O meu é Aurélio.

– Já gravei aqui.

– OK. Agora chega de trabalho, enfim é sexta-feira!

– Isso mesmo. – disse ela, timidamente.

Neste momento, o elevador chegou no térreo e abriu a porta. Aurélio ia continuar para o andar da garagem, no pavimento de baixo:

– Tchau! – disse ela, acenando com a mão.

– Juízo, hein? – disse ele, sorrindo.

– Isso eu tenho sobrando. – respondeu ela, bem-humorada, saindo do elevador.

Com a porta fechando, Aurélio ainda disse, brincando:

– Mas se resolver perder o juízo, me liga!

Ela não podia mais responder, pois o elevador já descia. Apenas sorriu da piada e seguiu seu caminho.

Diana morava com a mãe viúva e seus finais de semana eram todos iguais: dormir até tarde, muita televisão e pouca diversão. Quase não tinha amigos e costumava ficar a maior parte do sábado e domingo em casa. Dois namoros malsucedidos deixaram nela um rastro de desânimo: não tinha disposição para saídas noturnas, muito menos para programas que entravam pela madrugada. Chegou em casa e seguiu sua rotina: banho, jantar, televisão e cama.

Ao deitar, quase meia noite, antes de conciliar o sono, aquela frase do Aurélio ficou martelando na cabeça dela. “Se resolver perder o juízo, me liga”. Pegou o celular e estava lá gravado: Aurélio. Ficou olhando o nome… Logo pensou: nunca vou ligar! Virou o celular com a tela para baixo na mesinha de cabeceira e apagou a luz. No escuro, o pensamento a perseguia. Queria ouvir a voz dele, conversar. Ah, bobagem! Vencida pelo cansaço da semana, adormeceu.

Acordou quase 10 da manhã. Mal abriu os olhos, voltou-se para o celular. Acendeu a tela: Aurélio estava lá.

Tentou o dia inteiro convencer-se de que aquilo havia sido uma brincadeira dele, sem nenhuma consequência. Claro, se tivesse interesse ele é que deveria ligar: a ela não caberia a iniciativa. E mesmo se quisesse, não poderia ligar depois daquela piada: o que ele iria achar? Que virou uma perdida, uma desvairada, uma oferecida? Tudo que ela não era. Melhor esquecer isso.

Mas quem disse que o coração obedece à mente? O dia todo lembrava e relembrava a conversa no elevador. Não conseguia parar de pensar nele e naquela frase. Uma agonia.

– Como é possível que um contato tão rápido possa gerar um efeito tão forte? – perguntava-se a todo momento.

A noite já chegava quando uma ideia lhe ocorreu. Poderia ligar e dependendo da reação dele, faria uma pergunta sobre o projeto: inventaria uma dúvida, pediria um esclarecimento, consultaria sobre um prazo. Se a conversa tomasse outro rumo tudo bem, mas a ligação teria sido por aquele motivo. Racionalmente a ideia não fazia o menor sentido, pois ele mesmo havia se alegrado pela chegada do fim de semana, por ser um basta no trabalho. Quanto mais num sábado à noite…

Mas para Diana a ideia estapafúrdia pareceu um álibi perfeito. O sentimento embota o pensamento. Só de pensar em ouvir a voz dele seu coração dava saltos.

Tomou coragem, foi para o quarto, trancou a porta e ficou ensaiando a ligação. Eram quase 8 da noite quando, carinhosamente, tocou o dedo na tela em “Aurélio”. Respirou fundo para buscar naturalidade na voz:

Primeiro toque.

Segundo toque.

Terceiro.

Quarto.

Depois do quinto toque desligou. Estava nervosa. Por que ele não atendeu? Viu que era ela, pois seu nome estava lá no celular dele.

Em seguida consolou-se, praticando um suborno de si mesma:

– Foi melhor assim. Agora, nem que seja por educação, cabe a ele me retornar. Vai ver estava ocupado, tomando banho, sei lá…

Ficou ali, grudada no telefone. Aguardava ansiosa. O tempo passava, dava para acabar o banho tranquilamente. Passou-se uma hora, duas e nada daquele telefone desgraçado tocar. Foi jantar com o aparelho ao lado do prato. Dali para a televisão, com o celular no braço da poltrona. Nem conseguia prestar atenção em nada, focada na ligação que poderia acontecer a qualquer momento.

Era uma da manhã quando resolveu ir para o quarto e desistir. Novo auto suborno:

– Ele não deve ter visto minha ligação. Ou aconteceu alguma coisa. Amanhã vai ligar, com certeza.

Plugou o celular no carregador e deitou para dormir. Revirou-se inquieta a noite toda. Levantou às 7 da manhã. A mãe admirou-se:

– Já acordou? O que houve?

– Noite mal dormida, cama com formiga.

Passou o domingo na mesma expectativa. Até quando ia ao banheiro levava o telefone.

Mas ele não ligou…

Às 9 da noite foi para o quarto, trancou a porta e chorou até de madrugada.

Aurélio tinha visto a ligação de Diana, mas naquela altura do sábado estava em casa, bem acompanhado, iniciando um jantarzinho e achou melhor não atender. Apenas silenciou a chamada. Planejou ligar depois, no domingo, mas o fato é que não se lembrou. Acordou tarde e foi à um churrasco, que é a mais longa das refeições já inventadas pelo homem. Chegou em casa à noite, muito cansado: foi só tomar um banho e cair na cama, escapando daquele clima depressivo da noite de domingo.

Na segunda-feira, ali pelas 11 da manhã, trabalhando no projeto, deparou-se com dados de folha de pagamento e naquela hora lembrou da ligação de Diana. Precisava reparar aquela falha. Uma grande indelicadeza. Sorriu para si mesmo, pensando: será que ela resolveu perder o juízo? Nunca havia se envolvido com ninguém do trabalho. Nem pretendia, pois achava que não dava certo misturar as coisas.

Pegou o elevador e saltou no Recursos Humanos. Entrou procurando a mesa dela e avistou-a no fundo da sala. Foi até lá e sentou-se na cadeira em frente:

– Oi. Vi que me ligou, mas não pude retornar.

Ela levantou os olhos e fixou nos dele por uns três segundos. Depois veio a frieza:

– Foi por engano. Eu estou muito ocupada e não posso falar com você. Com licença.

Levantou-se e foi para o outro lado da sala.

Aurélio ficou desconcertado com a atitude, as palavras e muito mais ainda, pelo olhar dela. Pegou o elevador de volta. Quando chegou à sua sala não sabia o que fazer: o olhar dela o perseguia. Resolveu sair, mesmo ainda não sendo o horário do almoço. Precisava caminhar um pouco.

O pouco durou quase duas horas.

Voltou sem ter almoçado e mergulhou nas demandas do trabalho. Mas o rendimento estava comprometido e Aurélio temia cometer um erro, uma pixotada. Não conseguia se concentrar. Repassava a toda hora aquele breve encontro com Diana. Encontro não, desencontro. E o olhar dela… Disse ao Peixoto que precisava sair mais cedo e foi para casa.

Mas nem em casa encontrou sossego. Cogitou ligar para Diana várias vezes, mas algo lhe dizia que ela não iria atender. E se isso ocorresse, ele se sentiria ainda pior. Melhor nem tentar.

Tomou um whisky duplo, pensando em relaxar e encarar a situação de outra forma. Mas foi pior: o olhar dela ganhou força e não o deixava nem por um segundo. Descobriu um sofrimento que, até então, desconhecia.

No dia seguinte resolveu voltar a procurá-la. Partiu para o elevador, subiu os dois andares e lá estava ela. Ia decidido a uma conversa mais tranquila, começando com um pedido de desculpas.

– Diana…

– Já disse que estou muito ocupada. Desculpe!

Levantou sem olhar para ele e deixou-o sozinho mais uma vez.

A chefe dela, na mesa ao lado, estranhava a presença repetida de Aurélio e mais ainda a reação de Diana. Assim que ele desceu, ela ligou para o Peixoto.

– Pede a ele para não ficar vindo aqui. Se precisar de alguma coisa é para falar comigo, ok?

– Claro. Pode deixar que não vai se repetir. Vou dar a orientação.

Peixoto chamou Aurélio em sua sala:

– Tem ido no Recursos Humanos, Aurélio?

– É… Coisas do projeto da Construtora. Eles estão fazendo cálculos da folha de pagamento.

– Certo. Mas a chefia lá quer que as demandas sejam levadas a ela. Nada de contato direto com os funcionários.

– Tem razão. Vou fazer assim. – desculpou-se Aurélio.

– Está tudo bem com você?

– Sim. Tudo tranquilo.

No dia seguinte, Aurélio voltou ao Recursos Humanos. Foi à mesa da chefe. Notou, porém, que Diana havia mudado de lugar e agora estava do outro lado do salão.

– Eu precisava falar com quem está fazendo os cálculos do projeto da Construtora. – disse Aurélio.

– Nós ainda não terminamos.

– Eu sei. É só para acertar alguns detalhes.

– Pode falar com a Claudia, naquela mesa ali, à direita.

– Não é mais a Diana que cuida do assunto?

– Não.

– Ah, não sabia… Bem, posso falar com a Claudia?

– O melhor seria você esperar a conclusão dos trabalhos e depois, se tiver dúvidas, nós esclarecemos.

– Então está bem. Vamos aguardar. Muito obrigado!

Aurélio voltou para sua sala inconformado. A indiferença dela e a distância só faziam aumentar a vontade de rever aquele olhar de Monalisa, que o acompanhava o tempo todo, onde quer que estivesse. Precisava encontrar uma forma de estar com ela mais uma vez, nem que fosse a última. Tinha lido em algum lugar que o amor começa no olhar: agora acreditava nisso.

Mergulhou nas tarefas para ocupar a mente. No final do dia, Peixoto comunicou-lhe que haviam contratado um novo funcionário para reforçar o projeto e que o rapaz chegaria no dia seguinte. Caberia à Aurélio integrá-lo ao trabalho.

À noite, em casa, resolveu ligar para Diana. Era uma cartada que precisava ser tentada:

Primeiro toque.

Segundo toque.

Terceiro.

Quarto.

Depois do quinto toque desligou.  Estava ruim, ficou péssimo.

Após a noite mal dormida, cama com formiga, chegou ao escritório e o novo funcionário já o esperava. Começaram a conversar e, lá pelas tantas, sempre com Diana no pensamento, uma possibilidade passou pela cabeça de Aurélio, como um sopro de vento:

– Foi bem atendido no Recursos Humanos? – perguntou, aparentando despretensão.

–  Muito bem. Pessoal muito gentil.

– Esteve com quem?

– Diana. A moça que faz as admissões e demissões.

Bingo!

Foi como um detetive que infrutiferamente buscava desvendar um caso e, de repente, encontra uma pista promissora. Guardou o assunto para desenvolver quando estivesse só e prosseguiu focado no trabalho.

À noite, em casa, reduziu a iluminação da sala e pôs-se a pensar. Precisava encontrar um caminho para chegar à Diana sem que ela pudesse evitar. A admissão do rapaz poderia ser o fio da meada. Mas sua mente não rendia bem. As coisas que pensava não lhe pareciam razoáveis.

Alta madrugada, insone, teve uma ideia desatinada. Mudou o raciocínio: não é “admissão” é “a demissão”.

Sim, a sua própria demissão!

De início parecia um desvario, mas aos poucos a ideia foi ganhando corpo. Era o coração no comando. Foi superando suas próprias resistências. Na realidade, Aurélio só conseguia pensar que isso o levaria inexoravelmente a estar com ela. Se Diana era responsável pelas demissões teria que atendê-lo e principalmente olhar para ele.

Levantou pela manhã decidido. Chegou ao escritório e foi direto à sala do Peixoto. Estava obcecado. O chefe mal acreditava no que ouvia, mas a determinação de Aurélio era absoluta e não tinha ouvidos para ponderações.

– Quero ir embora hoje. Não vou cumprir aviso prévio. Por favor, assine a papelada agora. Vou passar o serviço e deixar tudo encaminhado, mas quero ser demitido hoje.

Sem alternativa, Peixoto procedeu com as formalidades.

Arrebatado pelo sentimento, Aurélio estava eufórico e aguardava ansiosamente a hora de ir ao Recursos Humanos. Finalmente ia encontrar Diana e aquele olhar encantador.

Às cinco da tarde veio o tão aguardado chamado. Subiu nervoso, vibrando de emoção e ansiedade. Finalmente o olhar de Monalisa ao vivo, real!

Chegou à porta e esquadrinhou o salão em busca de Diana. Ainda procurava por ela, quando foi abordado por outra funcionária, com seus papéis da demissão em mãos. Levou-o à uma pequena mesa de reuniões e Aurélio assinou a rescisão, mas não cessava de buscar por ela. Ao final, não resistiu:

– Me disseram que as demissões eram feitas pela Diana…

– Eram sim. Mas ontem, para nossa surpresa, ela pediu demissão!

Um pensamento suicida cruzou sua mente.

 

Antonio Carlos Sarmento

16 comentários em “MONALISA”

  1. O gostoso nas suas crônicas é o crescente de emoções por não conseguirmos antever o final. Tal como num bom filme de suspense.
    E o mais engraçado é quando o final nos surpreende, como hoje. Me senti como aquele ascensorista de elevador que escuta apenas parte da história dos viajantes… Fiquei intrigado pra saber o “final feliz” ou “infeliz” da história. Kkkk grande abraço e obrigado pela crônica.

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    1. Caro Luigi,
      A ideia foi mesmo surpreender no final. E a surpresa ter alcançado até você, leitor assíduo e conhecedor dos meus textos, foi a constatação de que funcionou bem.
      Obrigado pelo seu retorno, que sempre valorizo muito.
      Um grande abraço e uma ótima semana!

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  2. Bom dia! Final inesperado….Sensacional. Parabéns.Por isso te convidei para dar palestra no Batismo.Te convido desde já para vir assistir a minha palestra dia 25/3. Qu

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  3. Para mim, que sou pós- graduada no romantismo, fiquei frustrada com o final.
    Mas não tem como negar os desencontros. A realidade muitas vezes confronta os sonhadores.
    Diante dessa situação, meu pai diria para Aurélio : ” Bola pra frente!!”.
    Ouvi algumas vezes e guardei essas palavras com força, para recomeçar com esperança sempre que a decepção ou a tristeza me importunasse.
    Até amanhã! Minha varanda fresquinha, o silêncio que se faz na casa após a moqueca…e eu sentada com sua crônica fazendo parte do cenário.
    Sempre feliz de ler suas histórias!!

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