De que brincavam os meninos antes da invenção do automóvel?
Esta indagação me ocorreu ao notar o fascínio de meu neto Guilherme pelos carrinhos de brinquedo. Desde que começou a entender um pouco melhor o mundo, próximo a 1 ano de idade, e até agora aos 3 anos, brincar com os carrinhos é a sua diversão favorita. Percorre pistas imaginárias, arruma-os em fila, busca locais para estacionar, simula corridas, curvas, derrapagens e se delicia com histórias automobilísticas que vai inventando e vivendo.
Algumas vezes, quando os pais permitem, Guilherme chega a levar um exemplar para a mesa de refeição. Ali, enquanto o feliz proprietário desfruta do seu jantar, o veículo permanece ao lado do prato, estacionado sem custo e sem necessidade de manobrista — que sortudo!
Como é o presente que mais aprecia, o garotinho vai acumulando uma grande variedade de tamanhos, modelos e cores. De gosto versátil, acolhe também de bom grado, caminhões, tratores e até motos. Brinca cercado de sua frota variada e numerosa.
Interessante que seu carrinho preferido surgiu num supermercado, quando a avó diante de uma prateleira, deu-lhe a opção de escolher seu próprio presente. Ele olhou as embalagens atentamente e decidiu-se: passou a mão num pequeno modelo, parecendo um Camaro, de cor amarela, com alguns frisos pretos nas laterais. Garoto de bom gosto! Até hoje é o seu principal companheiro de brincadeiras. Claro, afinal quando algo é da nossa escolha pessoal tem muito mais valor.
Volto a pensar sobre os brinquedos das crianças. É comum que reflitam a nossa própria vida em cada época, que sejam um espelho dos acontecimentos reais, verdadeiras miniaturas da realidade. Carrinhos, bonecas, trens, laboratórios, casinhas, cozinhas, celulares, tablets e até, infelizmente, armas… Muitas das brincadeiras das crianças não passam de simulações do mundo adulto. Acho que seria até possível contar a nossa própria história através da história dos brinquedos.
Foi olhando o Guilherme brincar, simulando batidas e atendimentos por mini ambulâncias que me veio à lembrança um acontecimento de quando eu tinha uns 6 anos de idade.
Na época, nossa família tinha um belo exemplar da famosa Rural Willys, talvez o primeiro SUV em terras brasileiras. Todos os anos, em dezembro, ela nos levava confortavelmente do Rio de Janeiro à cidade de Vitória, onde residiam muitos parentes de meus pais. À época, uma viagem difícil, demorada e sem bons pontos de parada no caminho. Dizem que os japoneses para avaliar um restaurante ou até mesmo uma empresa, entram primeiro no banheiro, pois entendem que ali se revela a qualidade do estabelecimento. Pois bem, um japonês nunca utilizaria uma daquelas paradas.
Para evitar comer mal, verdadeiro pavor na minha família, levávamos um farnel. Não uma simples merenda ou sanduíches, mas uma refeição completa com prato principal e sobremesa. Minha mãe preparava tudo, embalava cuidadosamente e esta era a principal atração da viagem. A gente ia pelo caminho ansiando pelo momento de parar e comer.
Meu pai escolhia um lugar onde houvesse uma árvore frondosa e ali, numa acolhedora sombra, instalava-se o farto piquenique, no qual degustávamos as especialidades com o inesquecível sabor caseiro, fruto da habilidade e segredos da nossa exímia mestre-cuca. Uma delícia comer ao ar livre, em contato com a natureza, repousando do calor e do longo tempo sacudindo na estrada.
A passagem que me veio à memória aconteceu nas proximidades da cidade de Silva Jardim, ainda bem longe de nosso destino. A Rural era dirigida por meu irmão mais velho, sob a rigorosa e azucrinante supervisão de meu pai, bem ao lado. No banco de trás, minha mãe, eu, minhas duas irmãs e um primo de meu pai que convivia intensamente conosco. Naquele tempo, por volta de 1960, o cinto de segurança não havia sido inventado e ninguém se preocupava com limites de passageiros no veículo.
Subitamente, aproximando-se de uma curva, ouvimos um forte barulho, quase um estrondo. O carro desgovernou. Meu irmão, embora hábil no volante, tentou controlar, mas um pneu havia estourado e a Rural já não obedecia aos comandos. Era o pneu traseiro do lado esquerdo, soubemos depois. Notem que o pneu não apenas furou, o que iria fazer com que perdesse a pressão aos poucos. Na realidade ele esvaziou por completo de uma vez só, melhor dizendo, explodiu!
Depois achamos que foi motivado por um reparo mal feito, associado ao excessivo calor daquele tórrido verão e um pouco de excesso de velocidade imprimido por nosso motorista em resposta à azucrinação promovida pelo passageiro ao seu lado…
Logo à frente havia uma curva e deixar de fazê-la seria despencar por uma encosta de uns 10 metros de altura. Era para lá que o descontrolado veículo se encaminhava. Nosso motorista, percebendo o desastre iminente, deu um golpe no volante em direção ao acostamento. A Rural girou na pista fazendo uma acentuada curva e acabou por tombar, ficando com as quatro rodas fora do chão e arrastando-se sobre o lado esquerdo por alguns metros, até parar. A mão de Deus estava ali, evitando uma tragédia.
Neste ponto da crônica me veio a vontade de comprar uma miniatura do carro, se possível vermelha e branca, como a nossa — na época todas eram de duas cores, brancas da cintura para baixo e coloridas até o topo, no chamado estilo saia-e-blusa. Assim, eu poderia aumentar a frota do Guilherme com um carrinho muito significativo na história da família. Mas precisaria ainda de uma segunda miniatura, como o leitor logo saberá.
Esta pausa foi apenas para reduzir a dramaticidade e manter a crônica um pouco mais leve. Mas voltemos ao sinistro.
No banco da frente, meu irmão por cima de meu pai e no banco de trás, o primo por baixo tendo sobre ele as três crianças e minha mãe. Vidros quebrados e olhares angustiados por toda a parte. Um silêncio de funeral. Lembro que nos primeiros instantes a situação me parecia incompreensível. Foi tão súbito que a mente não conseguiu acompanhar. Aquela posição inusitada, de lado, tudo desorganizado, estranho e desconfortável. Levei um tempo para encontrar a realidade.
Logo pararam alguns carros e nos ajudaram a sair, retirando-nos pelas portas que estavam livres, mas que abriam com dificuldade por serem muito pesadas e encontrarem-se em posição desfavorável, contra a gravidade. Nada mais importante naquele momento que a bendita solidariedade.
Já do lado de fora, verificou-se que felizmente todos estavam razoavelmente bem. Iniciamos um inventário de lesões, das quais ninguém escapou, sendo que o primo concentrava uma maior quantidade, já que ficou sobre os vidros quebrados tentando a todo custo evitar ferimentos nas crianças e em minha mãe. Foi sacrificado por este esforço. Pessoa maravilhosa e a mais prestativa que já conheci – o primo Délio. Ao final da crônica volto a ele.
Alguém avisou a polícia rodoviária. Um tempo depois chegou para nos socorrer um Jeep, curiosamente também um veículo da marca Willys — a outra miniatura que preciso presentear ao Guilherme. Era um modelo de dois bancos na frente, sem capota e com bancos laterais na traseira. Ali nos acomodaram e partimos para o hospital da cidade próxima para exames e curativos. Ainda assustados com o acidente, viajar em carro aberto foi pior que as dores dos ferimentos e antissépticos.
No fim, com ajuda de um precário caminhão guincho e a força dos braços de muitos solidários motoristas, a Rural foi recolocada sobre as quatro rodas, o pneu substituído e, mesmo com as avarias laterais retomamos a viagem, com grande atraso. Carro robusto.
Chegamos ao destino com a noite bem avançada, todos remendados e os parentes bem preocupados.
O famoso romancista inglês Charles Dickens dizia que “acidentes acontecem até nas melhores famílias”. Nem sei se minha família está nesta categoria, mas acho que acidentes acontecem independente disto. Talvez apenas tenham uma leve preferência pelos imprudentes.
Esta foi a pior viagem que já fiz até hoje.
Deste dia em diante, para o garoto que eu era na época, brincar com carrinhos não teve mais a mesma graça.
Concluo contando que há pouco tempo fui com uma de minhas irmãs visitar o primo Délio. Ele já tinha cerca de 90 anos. Com problemas de saúde, não reconhecia as pessoas, embora ainda tivesse capacidade de andar e falar. Por mais que eu tentasse contar fatos que pudessem lhe despertar a memória, não conseguiu nos identificar. Apenas nos olhava intensamente, mas aparentando não compreender nossa presença. Ele não nos reconhecia e eu não o reconhecia…
Ficamos na visita por algum tempo e ele manteve-se um tanto ausente, ouvindo sem entender, vendo sem reconhecer, talvez desejando se comunicar sem poder.
Mas na hora de irmos embora nos surpreendeu. Levantou-se e fez questão de nos levar até o corredor. Ali, segurando a porta do elevador, olhou firme para nós e antes de fechá-la, disse em voz alta e clara:
— Se precisarem de alguma coisa, estamos aqui!
E deu um leve sorriso.
Neste momento eu o reconheci. O Délio verdadeiro ainda estava presente, a pessoa mais prestativa que já conheci.
A porta do elevador fechou e minha prima, filha dele, disse desconcertada:
— É a primeira vez que ele faz isso. Nunca trouxe ninguém até a porta…
Junto com o elevador desceram as minhas lágrimas.
Antonio Carlos Sarmento
Sua viagem foi linda e emocionante. E a sua crônica me fez viajar no tempo e nos carrinhos que eu adorava na infância.
Meu Tio Santoro, irmão da minha mãe, me presenteou com um carrinho de bombeiros em que eu sentava dentro e ele me empurrava pelo quintal de nossa casa.
Eu devia ter cinco anos, tenho na minha memória tudo exatamente como acontecia.
Sempre gostei de brincar com carrinhos e depois veio o autorama e etc…até hoje adoro kart e tudo que é derivado…
Obrigado Cacau!
Um ótimo Domingo!
Bjs
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Fala Chico!
Que bom ter viajado na memória de passagens de sua infância, talvez o nosso melhor tempo sobre a terra.
Acho que até hoje você é meio bombeiro…
E talvez aí esteja a origem da afeição do Pedrão pelos bombeiros!
Muito obrigado por comentar e desejo que tenham uma excelente semana!
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Caro Antonio Carlos:
Com grande satisfação (também, pudera !!!) que tomo conhecimento do bom gosto de Guilherme, seu neto, pelos automóveis.
Acho que você deveria incentivá-lo, cada vez mais, a apreciar os “brinquedos” de 04 rodas.
Quando ele já tiver 18 anos, sugiro que você lhe dê de presente um exemplar que, até lá, deve ser elétrico, sem o charme dos antigos carburados e motores aspirados.
A Rural Willys, de fato, era um senhor carro na sua época de glórias. Tenho uma1975, tração em 02 rodas e câmbio no volante, na cor verdade e branca, toda original, que acabei de reformá-la. Só acho muito rígida a sua suspensão, porque é montada sobre 02 pares de molas laminadas. Quanto ao mais, um excelente carro.
Sds. do seu amigo e assíduo leitor,
Carlos Vieira Reis
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Meu caro amigo Carlos,
Tocou no assunto carro, ainda mais antigo, e já se nota o seu prazer especial pelo assunto.
E ainda tem uma Rural, cuja foto poderia ilustrar a crônica se eu soubesse que esta raridade fazia parte da sua coleção.
O Guilherme, com certeza, também terá um gosto especial pelos automóveis, possivelmente elétricos como você prevê.
Obrigado por seu rico comentário, meu amigo.
Uma ótima semana!
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Assim como as suas lágrimas desceram, as minhas também.
Mais uma vez, querido amigo,você nos presenteia e justamente no dias das Mães com essa crônica familiar emocionante e real.
São tantos motivos para comentar que fico enrolado. A fascinação do Gui pelos carrinhos é a réplica dos meus dois filhos. O Alex usava palitos de fósforo para as sua hipoteticas e sensacionais corridas de fórmula 1. O acidente com certeza foi conduzido pelas mãos ver Deus. Obrigado amigo por esse presente. Pode comprar o fardão!!!
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Amigo Nei,
Sei da sua sensibilidade e não me admira que tenha derramado lágrimas, compartilhando comigo a emoção do acontecimento.
Fico contente que você tenha considerado como um presente e apreciado a história.
E o comportamento do Gui ainda trouxe à lembrança a infância de seus filhos. Não podia ser melhor!
Beijos à você e Jaciara, boa viagem e que tenham por lá uma semana cheia de boas notícias.
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Linda passagem da sua vida! Mas, quem da nossa geração não tem uma história com a Rural Willys . Era mais um trator que um carro! Eu tinha um tio, coincidentemente nascido no Espírito Santo, da familia Izoton, cujos filhos formaram um grupo de rock nos anos 70 e o equipamento mais a trupe era transportada numa Rural! Me ativou otimas e agradáveis lembranças. Obrigado. Bom domingo e um feliz dia das maes a todas da sua familia. Que Deus as abençoe.
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Caro amigo Luigi,
Mais uma coincidência entre nós!
A Rural era de fato muito espaçosa e possibilitava muitos usos, até este que você mencionou.
Porém, o mais importante foi a crônica ter lhe trazido lembranças agradáveis. Muito bom!
Desejo ao amigo e sua família uma ótima semana!
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Cau
Recebo sua crônica de hoje como um presente de dia das mães!!
Emocionada por essa lembrança ainda tão viva e imensamente grata à Deus por aquela proteção que nos manteve íntegros!O grito de mamãe ecoa no meu coração ❤ pedindo socorro por nossas vidas! À Delio toda gratidão que cabe na minha admiração por esse primo companheiro e à Maria,nossa GRANDE MÃE de todas as horas!!
Beijos n’alma!!
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Minha irmã,
Conversando com Wellington para rememorar os detalhes do acidente , ele recordou que você viajava no colo de Délio, por ser a menorzinha.
Que bom, tantos anos depois, termos feito juntos aquela visita e vivenciado os momentos de emoção junto ao nosso querido primo.
Obrigado por comentar e desejo uma maravilhosa semana.
Beijos
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Gostei muito da crônica. Da história, da Rural Willys, que virou Ford Rural (depois falo com vc mais sobre este carro muito legal), e principalmente do primo Délio., que levou a rolar lágrimas se saudade?
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Amigo Rodolpho,
Pelo jeito você também tem alguma história com a Rural.
Desejo que tenha também um primo tão especial quanto o Délio…
Uma ótima semana, meu caro amigo!
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Antonio Carlos,
Mais uma vez você me faz voltar no tempo e lembrar de um acidente com meu pai dirigindo um modelo Mercure, quatro portas, cor verde, e eu de passageiro, com sete anos de idade.
Era carnaval e ele não costumava me convidar para levar em casa, já que eu sempre estava na oficina e também adorava carros. Até hoje tenho algumas miniaturas no meu escritório.
Ele tinha uma oficina de consertos de veículos em geral, em Arcoverde – PE, e naquela época recuperava esses modelos de veículos que existiam, principalmente das marcas Ford e Chevrolet.
Obrigado pelas lembranças dos meus pais e meus irmãos neste dia das mães.
Um abração e uma semana abençoada.
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Querido amigo Newton,
É muito bom que a crônica tenha despertado em você lembranças de sua infância, de seus pais e seus irmãos.
Uma oficina de restauração é um achado para quem gosta de automóveis: você foi um privilegiado!
E felizmente o acidente mencionado por você não teve graves consequências, certo?
Mais uma vez, agradeço por sempre comentar as crônicas, meu caro amigo.
Uma ótima semana a você e Nuri!
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Quantos personagens marcantes nessa crônica. Adorei. ❤
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Fefe,
As histórias parecem inesgotáveis, não é?
Fico contente que tenha gostado.
Beijos e obrigado por comentar!
PS: compra uns carrinhos para o Tom… hahahaha
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Querido Cau,
Muita emoção na lembrança desse acidente que graças à Deus saímos salvos. Mais ainda com Délio, primo querido tão presente em nossas vidas.
Quanto ao fascínio do Gui por carrinhos, gostaria de poder entender o porquê dos meninos curtirem tanto carros. Hoje estive com Dudu na comemoração do Dia das Mães e ele me chamou para mostrar no celular Ferrari, Land Rover, Lamborghini, etc.. , sabia com detalhes o tipo de combustível, se eram híbridos ou elétricos , enfim ele com 10 anos de idade deu aula para a Vovó.
Beijos e ótima semana.
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Beth,
Também revivi com emoção esta passagem da nossa vida. Lembranças muito marcantes e de grande emoção.
Quanto ao fascínio dos meninos por carros, também gostaria de saber o motivo… Por isto, comecei a crônica com a pergunta sobre de que brincavam os meninos antes do automóvel ter sido inventado…
O Dudu talvez já esteja até ambicionando um dia possuir uma máquina dessas!
Beijos minha irmã e uma ótima semana!
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Essa história fez parte da minha infância, lembro claramente papai contando várias vezes o acidente e ao final, até com certa alegria, o ocorrido e ele embaixo de todos como um colchão de todos que estavam em cima dele.
Papai era um grande admirador do tio Alfredo e sua postura diante do mundo e suas lições que deixou para posteridade.
Sem dúvidas uma pessoa marcante que também permeou muitas escolhas na minha vida.
Parabéns primo por mais esta crônica.
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Caro primo Rômulo,
Nossas lembranças se encontram. E a admiração mútua pelos nossos pais é algo muito precioso.
Obrigado pelo seu relato!
Um afetuoso abraço!
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Querido Cacau,
Sabe o quanto gosto de ler suas crônicas, quando se referem à família. Palmas para sua disposição em valorizar as raízes – nelas está a nossa essência.
E o querido Délio era regado por uma preciosa seiva, repleta de lealdade, amizade, solidariedade, atenção e carinho.
Saudades dele!! Quando o via, sempre forte e corado, eu deixava sua careca brilhante cheia de boquinhas vermelhas.
Os filhos souberam aproveitar bem seu exemplo e sou privilegiada por conviver com eles.
O pequeno Gui está conhecendo a vida, criando asas, aproveitando a imaginação. Vai voar tranquilo e estimado, boa parte pela convivência com esse avô sensível e amoroso que sabe reconhecer o que realmente importa.
Palmas para o cronista que está sempre nos presenteando com fatos de nossa querida família!!!
Beijo
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Querida prima Gena,
Foi com emoção que contei esta história real.
E o fiz como uma homenagem ao Délio, que foi uma unanimidade entre todos que conviveram com ele.
Muito obrigado pela gentileza e carinho do seu comentário.
Desejo uma maravilhosa semana.
Beijos!
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Primo, a crônica desta semana me deixou emocionada ao falar de papai. Para nós, uma pessoa que tinha zelo e carinho por todos e nos deixou bons exemplos. A nossa família sempre gostou de Rural, Opala, Fusca e Gui com certeza, tem motivos para gostar de carros. Bjs
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Querida prima,
Também senti grande emoção ao falar de seu pai.
Acho que ele era uma unanimidade por todos que o conheceram e conviveram.
Deixou muitas saudades. E marcou toda a família com sua bondade e carinho, em especial seus filhos.
Vocês são uns sortudos pelo pai que tiveram!
Beijos
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Prezado Amigo, Muito boa noite, Outra crônica maravilhosa, recordar a criança que fomos, penso que seja o melhor dos movimentos mentais, parabéns. Recomendações à família.
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Obrigado por comentar, meu amigo JH.
A criança que fomos ainda vive em nós.
Grande abraço!
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