O SAPO

Éramos 16 jovens, todos recém-chegados à desejada idade de 18 anos. Naquela época, anos 70, na nossa faixa etária as coisas funcionavam mais ou menos assim: a gente completava 18 anos, soprava a velinha e no dia seguinte saía correndo para assistir um filme com esta classificação. Era a superação do proibido, a idade da libertação!

É verdade que ainda ficava uma lacuna, pois algumas boates vedavam a entrada de menores de 21 anos, o que nos fazia desejar que aqueles 3 anos faltantes passassem bem rápido, para poder desvendar tais ambientes e ter a sensação de um adulto pleno, com capacidade de entrar em qualquer lugar.

Daí em diante, alcançados os 18 anos, dificilmente qualquer um de nós voltaria a assistir um filme permitido para idades menores. Era um outro patamar. Desfrutávamos da superioridade contando à garotada de 16 ou 17 anos, as maravilhas vistas na tela. Eles, de olhos vidrados, escutavam atentos e ansiosos as cenas por nós narradas em detalhes, especialmente as que envolviam violência, crimes e sexo, sendo que invariavelmente nos dedicávamos mais a este último tema…

Superada a barreira dos filmes, era hora da carteira de motorista, documento mais desejado por todos, verdadeiro passaporte para aventuras e conquistas. O processo de habilitação na ocasião era menos complexo, consistindo apenas de um exame prático. Começava com a prova de rua: o examinador sentava no banco do passageiro e era necessário fazer um percurso à perfeição, seguindo rigorosamente a sinalização e utilizando com destreza os pedais, setas e instrumentos.

Na sequência, a temida prova de baliza, quando era necessário estacionar ao longo do meio-fio numa única manobra, deixando o veículo bem alinhado, na posição correta e sem raspar as rodas. O dia de ir buscar a carteira de motorista era quase uma formatura. A gente vinha de lá cheio de orgulho, olhando e guardando a carteira no bolso várias vezes, como se fosse um bilhete premiado.

A próxima e realizadora etapa era juntar as duas coisas, ou seja, ir ao cinema de carro e assistir um filme exclusivo para adultos.

Mas, desde a mais tenra idade, a insatisfação é a mola que nos impulsiona. Logo instalava-se com toda força o desejo de ter um carro. A gente sonhava mais com isso do que em morar sozinho. Claro que era uma realização muito difícil e quanto mais remota, mais desejada. Éramos quase todos estudantes, a maioria de classe média e dependentes financeiros dos pais, nem sempre aptos ou dispostos a arcar com mais esta despesa.

Foi numa noite comum, quando a conversa versava sobre futebol ou meninas, nossos assuntos preferenciais, que a ideia surgiu. Sem premeditar, alguém ergueu uma espécie de muro de lamentações, comentando sobre a tristeza de ter a carteira, os 18 anos, as oportunidades borbulhando por toda a cidade e faltar exatamente a peça primordial: o carro.

Foi quando um do grupo surpreendeu a todos:

— Eu sei como podemos ter um carro.

Uns desacreditaram e outros se interessaram.

— Fala logo! — impôs um ansioso.

— Sei de um carro que está à venda por um preço baixíssimo. Podíamos fazer uma vaquinha e comprar. Fica sendo nosso e todo mundo usa.

O que ele chamou de carro era um Citroën modelo Sapo, carro importado que tinha alguns exemplares rodando pelas ruas da cidade, todos na cor preta como era o comum na época em que foi fabricado. Tinha inovações como tração dianteira, assoalho plano, portas que abriam da frente para a traseira e um design até que atraente para a época.

— Para ser barato assim deve ser muito velho e estar um bagaço — ponderou um menos otimista.

— Tem 23 anos. O dono vendeu, mas quem comprou não transferiu e assim foi sendo vendido várias vezes para outras pessoas. O documento ainda está no nome do primeiro proprietário, que já faleceu. Assim, é só comprar e rodar, sem problema.

A esta altura, com o coração batendo mais forte e a cabeça fervilhando de planos, grande parte de nós, empolgadamente já fazia contas e formulava hipóteses sobre como organizar o uso de um carro com tantos proprietários.

Podemos dizer que, ali, naquela hora, formou-se uma sociedade de propósito específico e sua primeira decisão foi fazer uma chamada de capital destinada ao ambicionado empreendimento. Checamos então a disponibilidade financeira de cada sócio e integralizamos o capital necessário à aquisição.

No dia seguinte, para não assustar o vendedor, o mais velho de nós, já beirando os 20 anos, foi designado presidente do conselho de administração e encarregado de negociar a compra. Partiu em missão para adquirir um carro mais velho que ele mesmo, enquanto os demais aguardavam. A expectativa era tão grande que nem se conseguia ficar sentado. A garotada andava em círculos, confabulava, fumava, coçava a cabeça, voltava a confabular, achava que estava demorando, fumava mais um pouco e suava nas mãos.

Os mais otimistas já imaginavam uma espécie de volta olímpica, com todos os proprietários a bordo, como se um carro de 5 passageiros pudesse acomodar 16. O veículo e seus orgulhosos proprietários iriam percorrer as ruas do bairro, enquanto os moradores acenariam das janelas, balançando a bandeira francesa em homenagem à origem do carro e aplaudindo efusivamente.

Outros, mais pessimistas achavam que o vendedor não iria aceitar ou a polícia iria encrencar na primeira blitz e recolher o automóvel ou ainda que o carro estaria em tão mau estado que colocá-lo para funcionar teria um custo impossível de ser suportado.

Os otimistas estavam mais perto da realidade: o carro foi comprado três dias depois e, guiado pelo presidente do conselho, adentrou de forma gloriosa a rua, sob aplausos apenas dos donos e de mais alguns potenciais caronas, que mesmo não tendo contribuído, ansiavam por passeios e aventuras a bordo.

A garotada esbaldou-se. O carro praticamente não parava durante o dia, num revezamento sem fim de jovens encantados em dirigir ou passear, normalmente indo a lugar nenhum, apenas pelo prazer de circular com o veículo, desfrutando do vento no rosto e da sensação de autonomia e liberdade. À noite, por não dispor de faróis funcionando, permanecia estacionado. mas ainda assim cheio de jovens que ali se reuniam como se estivessem no “automóvel clube”.

Claro que o sapo apresentava alguns problemas decorrentes da idade. Por exemplo, na hora de partir gemia um pouco para sair do lugar, algo considerado normal por todos nós. O banco do motorista sofria de um quadro depressivo, pois o assento afundara muito: foi preciso colocar uma tábua para sentar, sem o que não se podia enxergar a rua. Os bancos de modo geral eram do tipo faquir, pois as extremidades de molas arrebentadas funcionavam como pregos, espetando o traseiro dos passageiros, tendo sido necessário que alguns subtraíssem almofadas que decoravam inutilmente os sofás de casa para atender a esta finalidade mais nobre.

Entretanto, o ponto alto dos problemas era o hálito que exalava pelas janelas. Em seu interior predominava um aroma difícil de descrever. Limito-me a dizer que a garotada optou por denominar o ambiente interno de sovaco de urubu. Este era o maior problema, pois o cheiro nos impedia de convidar as meninas para um passeio. Elas não suportariam.

Fora isto, o sapo coaxava, mas dava conta do intenso serviço.

Por incrível que pareça, mesmo sem regras rígidas estabelecidas, a sociedade funcionou em regime de perfeita harmonia e conciliação. Até a gasolina era bem administrada: cada um abastecia um pouquinho, dava o seu passeio e devolvia quase na reserva. Durante o tempo em que ficou conosco o marcador de combustível sequer se aproximou de meio tanque…

A diversão durou uns três meses.

Numa tarde de sábado, saímos para mais umas voltas. Eu estava no banco de trás, na janela esquerda, com mais quatro ao meu lado e seguíamos despreocupadamente pelas ruas do bairro. De repente, um barulho forte e um grande sacolejo me assustou. Antes que eu pudesse entender o que se passava, vi a roda traseira seguir sozinha pela rua, atravessar a pista e colidir com um poste. Enquanto isso, o sapo foi se arrastando pelo chão e parando aos poucos, freado pelo atrito do eixo com o asfalto. Nosso motorista num gesto derradeiro, virou o volante em direção ao meio fio de modo a tirar o sapo do meio da rua.

Ao saltar, todos tinham a consciência de que aquele era o último episódio da série. O sapo faleceu e ali ficou, insepulto, aguardando um reboque incerto e a remoção para seu destino definitivo. Chegamos a pensar em fazer uma placa com o seu epitáfio: “Aqui jaz o sapo mais divertido que já nasceu.”

Voltamos ao local no dia seguinte para prestar as homenagens póstumas, mas a polícia já havia tomado as providências para desinterdição do local. O sapo foi para um cemitério desconhecido, mas deixou em nós lembranças marcantes de sua passagem pela nossa vida.

Lembrei dele recentemente, quando li uma matéria sobre carros compartilhados, uma tendência que vem aos poucos se espalhando pelo mundo e já chegou aqui no Brasil. A ideia básica é que apenas um carro possa servir a várias pessoas, ou seja, descobriram o sapo!

Claro que agora, com internet, aplicativos e outros avanços tecnológicos a coisa é muito mais sofisticada, porém, a ideia original tem mais de 50 anos. Não patenteamos, caso contrário poderíamos agora estar ricos e não apenas velhos…

Quem sabe, se estivéssemos ricos, sem saber em que gastar nossa fortuna, decidíssemos financiar a busca de um sapo e restaurá-lo. E passeando nele estaríamos também nós restaurados.

Acabo de escrever isto e me lembro de uma frase de Machado de Assis:

O meu fim evidente era atar as duas pontas da vida, e restaurar na velhice a adolescência.

Antonio Carlos Sarmento

26 comentários em “O SAPO”

  1. Sovaco de urubu, é de uma presença de espírito sem tamanho, só perde pra sovaco de cobra.
    Mas enfim, quão doce são as nossas lembranças da infância e juventude, todas permeadas de uma liberdade e desafios que, acredito por conta do avanço inexorável da deusa tecnologia, perdeu espaço e transformou o mundo juvenil de aventuroso em algo robótico, sem espaço para as aventuras como foi o caso do Sapo.
    A única certeza da vida é a mudança, mas certamente a nossa geração deixou lembranças de uma época mais fraternal e humana que a de hoje.
    Valeu por mais esta crônica dominical,
    Abraços

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    1. Caro Rômulo,
      Gostei muito de sua análise quando diz que a evolução tecnológica “transformou o mundo juvenil de aventuroso em algo robótico”.
      Se de fato a juventude atual não tem espaço para aventuras, é de lamentar. Como disse Lulu Santos em uma de suas músicas: “tolice é viver a vida assim, sem aventuras!”
      Muito obrigado por comentar, primo.
      Grande abraço e ótima semana!

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  2. Parabéns pela excelente crônica Cacau!
    Fez-me relembrar meu primeiro Fusca, que embora não compartilhasse das mesmas dores do Sapo, às vezes precisava de um analgésico, quase sempre um assopro no gigler. Rsrsrs..
    Abraço

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    1. Amigo Reis,
      Também tive um fusca e deixou boas lembranças, mas era 1300cc e meu sonho era o 1600cc. o chamado fuscão, que nunca cheguei a ter…
      Bom que a crônica lhe trouxe boas lembranças.
      Grande abraço e me alegro que continue acompanhando as crônicas!

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  3. Caro Antonio Carlos, meu escritor preferido:

    Se vocês ainda fossem proprietários no “sapo”, nos dias de hoje, valeria a pena fazer o sacrifício de manter e conservá-lo, pois, no mercado de carros antigos, um Citroen, 11 ligeiro, no estado como se encontra o da foto, está valendo entre R$ 60.000,00 e R$ 80.000,00, preço bem apreciável para o um carro com mais de 70 anos.

    Aliás, já tive um exemplar do ano de 1951, em perfeitíssimo estado de originalidade e conservação. Fiquei com ele por uns 08 anos e, depois, o vendi para um amigo de Limeira-SP, também colecionador. O meu era preto com estofamento em tecido, na cor cinza. Tenho grandes recordações.

    Sds. deste seu assíduo leitor.

    Carlos Vieira Reis

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    1. Meu caro amigo Carlos,
      Essa crônica eu sabia que ia mexer com você.
      Enquanto escrevia me lembrei muito do seu amor pelos carros antigos e dos magníficos exemplares que possui.
      É uma grande honra para mim ser seu escritor preferido!!!
      Um grande e saudoso abraço!

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  4. Ótima como ser! Lembranças da juventude sempre nos fazem rejuvenescer e reviver as alegrias e conquistas daquela época!! Um beijão e saudades

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  5. Que beleza essas recordações dos 18 anos, quantas coisas aconteciam em virtude dessa amizade, que sem saudosismo ou crítica, era no contato pessoal, nos bate papos na esquina e outros.
    Sem qualquer crítica a juventude atual, que aprecio muito, mas os tempos são outros e existe a maravilhosa Internet, mas não tem o papo de esquina, hoje a forma de contato é bem diferente, desculpem os mais jovens que nunca conseguirão entender o que era poder ser totalmente “duro” e ter a riqueza desses inesquecíveis e lindos momentos…Dá-lhe eterno “Sapo!” Cada um teve o seu de algum modo e jamais será esquecido.
    Valeu Cacau!
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    1. Meu irmão Chico,
      Quantas frases preciosas no seu comentário.
      Éramos duros e ricos, de fato! Compartilho com você uma certa preocupação com a nossa juventude, fato citado também por outros leitores.
      Terminar com “Dá-lhe eterno Sapo” foi uma inspiração que não me ocorreu, senão teria entrado no texto.
      Beijos e muito obrigado por sempre ler e comentar as crônicas!

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  6. Querido amigo. Você nas suas crônicas quebra totalmente aquele distico ” você não teve infância”. Pelo contrário. Que infância e Juventude você teve…
    A história Sapo é saborosa. Colocar o banco do carro como depressivo sendo necessário o uso da tábua foi sensacional. E ainda o mesmo banco ser um fakir, é demais.
    Obrigado amigo por mais esse presente. Bom domingo.
    Bjs nessa família que amamos.

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    1. Querido amigo Nei,
      Seus comentários me divertem e animam. E, como já disse, sempre fico na expectativa daquilo que você destaca, gosta mais.
      Espero que domingo que vem, mesmo estando em passeio, tenha a oportunidade de me acompanhar.
      Obrigado, amigo, por sempre ler e comentar.
      Grande abraço e beijos na Jaciara!

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  7. Hahahahahaha… adorei a ideia e já pensei num carro compartilhado, mas a pessoa não mora tão perto e não sei se daria certo. O mais legal é que o desfecho foi de harmonia entre os 16. 🙂

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    1. Fefe,
      Não ria muito para não sacudir o Tom, ok?
      Que bom que gostou e se divertiu.
      Eu acho que, em breve, você vai poder compartilhar carros através de aplicativos,. Aí você retira o veículo perto de sua casa, faz o uso que quiser e devolve em algum ponto pré-determinado, próximo ao seu destino. A despesa é debitada no cartão. É uma realidade que está chegando.
      Beijos e uma ótima semana!

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  8. Que sensacional!!!!
    Quantos segredos incríveis guardados à sete chaves… ou melhor 16 !!
    Moleques sapecas ávidos pela vida e suas aventuras!!
    Sinto que os meninos como tiveram mais liberdade naquela época, puderam se lançar em projetos ousados e usufruir do prazer dos desafios!! Que privilégio!!
    Amei conhecer essa história, quero detalhes pessoalmente como : quem são os outros 15???hahaha…..
    Bjos irmão “surpresa”!!!

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    1. Minha irmã,
      Que bom que gostou!
      Na realidade não são segredos, mas acontecimentos que ficaram na memória e na hora de escrever, vêm à tona.
      Para falar a verdade muitas das coisas que conto, nem eu mesmo sabia que estavam na minha memória. O maravilhoso processo de escrever faz aflorar muitas lembranças e assim podemos desfrutar de recordações saborosas.
      Beijos e muito obrigado por comentar!

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  9. Sarmento, genial as lembranças que me vieram quando li a crônica. Como somos contemporâneos vejo que a vida, a visão e os sentimentos dos adolescentes daquela epoca eram muito similares! Quando tinha 16 anos ( conto agora pq o “crime” prescreveu) consegui uma carteira de estudante falsificada para 18 anos pra ter o gosto de ir ao cinema. Ninguém me incomodava. Fui assistir “Woodstock” no cine Rian da Av. Atlantica 5 vezes, sendo 3 sessões no mesmo dia!!! Qto a carro, ganhei meu primeiro no aniversário De 18 anos (naquela oportunidade papai tinha boas condições) . Muito bom ler suas lembranças que são tão parecidas com as minhas. Crônica boa é assim. Bom domingo e que Deus nos abençoe.

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    1. Amigo Luigi,
      Ah o saudoso Rian, sala espetacular. Interessante como você guardou na memória os detalhes desta ida ao cinema. Três sessões no mesmo dia, do mesmo filme, no mesmo cinema!!! É de fato memorável.
      Fico feliz que a crônica lhe traga tão boas lembranças!
      Um semana maravilhosa para você e sua família!!
      Grande abraço e fico grato por continuar sempre lendo e comentando as crônicas.

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  10. Quando envio uma foto muito antiga escrevo: Viagem no Tempo . Vc viaja no tempo com suas crônicas, sao6 fotografados momentos da vida.

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  11. Caro Amigo Sarmento, Muito boa noite, Recordar as nossas, infância, adolescência e juventude é, sem nenhuma dúvida, a melhor experiência que podemos reviver, é o segredo da imortalidade . . . Parabéns!!! Recomendações à Sônia, à Tatiana, ao Jena e ao pequeno Guii . . .

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    1. Querido amigo JH,
      É realmente muito bom lembrar fatos da nossa juventude.
      Parece que a gente dá um pulinho naquela época, por alguns instantes, e assim consegue desfrutar novamente das sensações.
      Muito obrigado por comentar, meu caro amigo.
      Grande abraço à você, Sueli, Júnior e Luizinho!

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  12. De repente, meu primo sacode as recordações e me leva aos 16 anos, assistindo a um filme com Brigitte Bardot. Pronto! Maioridade completa, cheia de pose.
    Mas o que me encanta é essa criatividade da sua turma, aprendendo a viver enquanto brinca.
    Já estou na expectativa , para assistir às aventuras de Samuel e João.
    Quanto à ideia dos carros compartilhados, foi muito feliz a sua comparação com o ” retorno do sapo”. Já lemos na Palavra do Pregador ( Eclesiastes- 1.9 ):
    ” O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol”.
    Abraço carinhoso
    É um privilégio essa interaçao com o cronista querido. Não poderia terminar o sábado sem essas palavras.

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    1. Querida prima,
      Seus comentários sempre me alegram e o privilégio é meu nesta interação.
      Que coisa boa escrever e ter um retorno de quem lê! Ainda mais uma pessoa tão querida.
      Privilégio do cronista online!
      Beijos e uma ótima semana.

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