Coisa rara é restaurante bom. Talvez eu seja muito exigente, mas a maioria me parece apenas razoável. Para ser uma experiência que me “restaure”, além da comida, há que ter um ambiente acolhedor, não muito ruído, louça e talheres próprios e, principalmente, um garçom afável e eficiente.
Muitos não atribuem este valor, mas para mim o garçom faz toda a diferença. Gosto logo de saber o nome. Como é bom fazer uma camaradagem, conversar um pouco e estabelecer uma conexão com aquele que vai nos servir.
Acho que isso começou há muitos anos em um restaurante português, que eu frequentava semanalmente, com um garçom chamado Werneck, que até hoje me traz boas lembranças. Desde a primeira vez que lá estive estabeleceu-se uma grande empatia entre nós e, com o tempo, ele se tornou tão próximo que quase escolhia o que eu ia comer.
Sim, sabia o meu gosto, entendia o que se passava na cozinha e conciliava as coisas. Era praticamente um cardápio falante. Sabia o que estava melhor no dia e tornava mais agradável e segura a escolha do prato, além da gentileza e das boas conversas, que completavam a “restauração”.
Ando por aí atrás de Wernecks…
Há algumas semanas estive com minha mulher numa pizzaria na cidade de Campos do Jordão, próximo à São Paulo. Era no período da noite, pois contrariando um hábito paulista, não comemos pizza na hora do almoço.
Ali fui atendido por um rapaz de uns 25 anos, de baixa estatura e aparência frágil, mas sorridente e comunicativo. Chamava-se Roberto. Fomos servidos das bebidas e, antes ainda de fazermos nossa escolha, desabou uma chuva grossa que interrompeu o afluxo de novos clientes, deixando muitas mesas vazias.
Notei Roberto nas proximidades, um tanto ocioso e chamei-o para ajudar na escolha da pizza. Em seguida passamos a conversar:
— Ontem também choveu, Roberto? — experimentei, para puxar assunto.
— Não. Ontem foi uma noite estrelada.
— Então a pizzaria deve ter ficado cheia.
— Pois é… Eu não sei. Ontem aconteceu uma coisa terrível comigo.
— O que houve? Pode contar.
— Eu estava lendo um livro no quintal da minha casa. Moro com a minha mãe e ela estava lá para dentro. De repente, uma lufada de vento derrubou um galho da árvore que temos perto do muro e ali havia um ninho de marimbondos.
— E aí, Roberto?
— O galho bateu no chão, sacudiu os marimbondos e eles me atacaram. Levei 14 picadas. Tive uma reação alérgica e comecei a gritar, já com certa dificuldade para respirar. Minha mãe veio correndo e me levou ao posto de saúde que fica bem próximo da nossa casa. Meu rosto e os dois braços incharam muito e ficaram vermelhos. Fiquei todo deformado.
— Ainda bem que você mora perto e foi logo atendido.
— Pois é. O médico disse que mais alguns minutos e eu teria morrido. Ainda estou tomando antialérgico, mas já me sinto bem e vim trabalhar.
— Roberto, que eu saiba é a primeira vez que sou atendido por um ressuscitado.
Ele sorriu e foi buscar a pizza.
Não achei a comida muito boa, mas a história fez a noite valer a pena. É interessante como uma simples conversa, saber um pouco mais sobre a pessoa, faz a gente vê-la com outros olhos. Por trás do garçom que me atendia havia o Roberto, que após uma experiência impactante, já trabalhava no primeiro dia de seu renascimento.
Na saída, a chuva havia cessado. Ficamos refletindo sobre a força daquele rapaz, que sequer teve tempo de absorver os acontecimentos e já retomava seus compromissos com um sorriso no rosto e força nos braços, ambos já desinchados.
Só se mede a força diante do obstáculo. Roberto não era frágil, era um gigante!
Dias depois, já na cidade de São Paulo, fomos à um restaurante português bem próximo do hotel onde estávamos hospedados. Antes, ainda no final da tarde, estivemos lá para conhecer, ver o cardápio e decidir a melhor opção para o jantar. Gostamos do que vimos e voltamos no início da noite, em torno das 8 horas. Éramos os primeiros clientes para o jantar.
Casa vazia, escolhemos a mesa e a mesma pessoa que nos recebeu à tarde veio nos atender.
— Como é o seu nome? — indaguei, antes de tudo.
— Ângelo. E o senhor?
Já notei uma diferença. Se é raro o cliente perguntar o nome do garçom, mais raro ainda o contrário. Como sempre iniciei uma conversa como quem lança uma rede e pode ou não recolher um peixe:
— E então, Ângelo, o restaurante já se recuperou do período da pandemia?
— Estamos recuperando aos poucos. O restaurante mais lento que eu, mas estamos indo.
— O que aconteceu com você?
— Primeiro perdi o emprego. O outro restaurante em que trabalhava não teve condições de resistir à queda do movimento e foi demitindo aos poucos, começando pelos funcionários mais antigos, que tinham um salário melhor. Eu era um deles…
— E demorou para você conseguir outro emprego?
— Um ano e quatro meses. As coisas ficaram tão difíceis que meu casamento acabou, complicando ainda mais a situação. Coisa ruim costuma gostar de companhia — gracejou.
— E aí, Ângelo?
— Isso complicou ainda mais a vida, pois os custos cresceram e chegamos à uma situação desesperadora. Eu estava apenas sem dinheiro, sem emprego e sem esposa. Só isso — e sorriu.
— E como sobreviveu neste tempo?
— Eu tenho uma filha casada e dois netinhos. Ela e o marido, que trabalham em clínicas médicas, continuaram empregados e nos ajudaram. Eu era pai, acabei me tornando filho… — revelou, agora com os olhos marejados.
A esta altura eu já estava com vontade de convidá-lo para sentar-se à mesa, tomar um vinho e continuar a história. Ele contava tudo de uma forma calma, corajosa, com emoção, mas sem tom de queixa, sem revolta ou drama.
— E como está a sua vida agora?
— Consegui este emprego, está indo bem, o patrão é ótimo e até já recebi um aumento de salário. Mas o melhor é que voltei a morar junto com a minha mulher. Estamos nos reconciliando e acho que conseguiremos retomar nosso casamento.
— Ângelo, trabalhei numa empresa de navegação e lá a gente dizia que mares tranquilos não fazem bons marinheiros. Com este final feliz, agora posso jantar.
Rimos juntos, ele me recomendou um bom prato e a todo momento voltava à mesa para ver se tudo estava bem.
Ao final do jantar fez questão de ir conosco até a porta.
Nos despedimos com um caloroso aperto de mãos que me fez sentir mais de perto a força daquele homem. Levei para viagem seu sorriso e sua história desafiadora.
No caminho até o hotel fui pensando que talvez não exista uma pessoa forte que não tenha passado por dificuldades. Só levantando peso se adquire musculatura.
Lembrei de uma frase famosa que diz:
Se você encontrar um caminho sem obstáculos, ele provavelmente não leva a lugar nenhum.
Antonio Carlos Sarmento
Caro Cacau, bom dia!!
Muito obrigado pela sua crônica de hoje.
Estou morando em Portugal a quinze dias e vim fazer um mestrado na universidade politécnica de Setúbal.
E a sua crônica veio falar diretamente ao meu coraçãozinho que está cheio de saudades e apertado.
Mas as suas frases mencionadas na crônica foram edificadoras e vou buscar mentalizar e internalizar cada uma delas. Glória a Deus pela sua vida e pela sua crônica.
Um grande abraço
Gilvan Lima
+351 964911304
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Grande Gilvan,
Com muita alegria recebo seu comentário. Fico contente também em saber que está aprimorando sua formação técnica.
Espero que a crônica possa aliviar um pouco a lacuna que sente no coração e que sua estadia seja muito frutífera!
Um grande abraço, meu amigo!
Fique com Deus!
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Cau
Mais uma afinidade entre nós,que maravilha!
Ontem assistindo o jogo do flamengo fomos atendidos por uma garçonete doce e atenciosa ,apesar do tumulto e aquela alegria numerosa!
Vou logo perguntando o nome, pois essa é a palavra mais agradável aos ouvidos de todos nós!
No intervalo conversei com Rose, que revelou ter nascido na Ucrânia! De lá partimos pra uma interação que acabou numa foto com ela,registrando o encontro de corações 💕
Como é bom gostar das pessoas!
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Minha irmã,
É de fato mais uma afinidade entre nós.
Muito boa esta interação. Com certeza você e a Rose tiveram o coração alegrado.
E que coincidência a crônica tratar disso exatamente no dia seguinte…
Beijos e que tenham uma ótima semana!
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A melhor opção, mesmo em um restaurante , é aquela que somos bem atendidos e tratados e a reciprocidade é muito importante.
Todos enfrentamos desafios, seja de qual ordem for, e ter alguém para escutar e poder compartilhar é sempre o melhor ” prato do dia”.
Parabéns pela linda crônica
Bjs
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Chico,
Gostei da imagem do “prato do dia”. às vezes só ter alguém para escutar já alivia e traz ânimo.
Obrigado por comentar, meu irmão!
Beijos e uma ótima semana!
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Gostei da crônica e dos conselhos. Eu sempre cumprimento, agradeço e é sempre bom ser educado, porque não sabemos as dores do outro. Um dia cheio de luz para vocês com carinho. Bjs
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Minha querida prima,
De fato conhecer as dores do outro pode nos fazer agir de maneira mais amorosa.
Obrigado por comentar, Rô.
Beijos e uma ótima semana!
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Meu Caro Amigo, Muito bom dia. Eu não conhecia a frase: Se você encontrar um caminho sem obstáculos, ele provavelmente não leva a lugar nenhum. Mas, certamente, o pensador Frank Clark, foi inspirado por um sopro profético. Eu não tenho o costume de frequentar restaurantes diferentes, sou fiel a uns três, aqui perto de casa, mas minha fidelidade advém, exatamente da amizade e/ou cumplicidade, com alguns profissionais que nos atendem, com exclusividade. Eu entendo que uma boa refeição começa com a amizade e calor humano entre nós e aqueles que nos atendem. Recomendações à Sônia, à Tatiana, ao Guilherme, ao Jean e demais familiares.
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Meu querido amigo JH,
Realmente o calor humano e a amizade saciam a nossa alma e o nosso coração.
Quem sabe um dia teremos a oportunidade de desfrutar de seus restaurantes preferidos e conhecer aqueles que o atendem…
Um grande abraço, meu caro amigo e uma excelente semana para sua família tão querida.
Manda uma beijoca pra Catarina!
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Querido Antonio Carlos você nos fez recordar do Sr. Oswaldo que, sempre nos deixava encantados ao saber a preferência de cada filho, de cada filha , chegando a dizer que guardou a sobremesa favorita já que naquele dia não almoçamos no Hotel Pinheiros no bairro de Quebra Frascos Teresópolis. O Sr. Oswaldo trabalhava lá desde o tempo que havia padaria própria e oficina mecânica para os automóveis dos hóspedes. Adorávamos quando nos contava as histórias de quase 40 anos servindo com dedicação e maestria as refeições.
Muito obrigado por despertar tão saborosas recordações…
Armando, Valéria e tooooooda a Família
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Querido amigo Armando,
Que bom a crônica ter trazido à tona boas lembranças. Eu só lamento não ter conhecido o Sr. Oswaldo, de tantas histórias.
Muito obrigado por dedicar tempo a comentar, meu amigo.
Uma maravilhosa semana para você, Valéria e tooooda a sua amada família!
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Não costumo frequentar restaurantes caros, mas qdo vou, a principal diferença que noto em relação aos botecos e afins, é justamente o serviço! A comida você até consegue encontrar qualidade num restaurante mais em conta, mas o tratamento dos garçons… a diferença é enorme! 😁 adorei as histórias
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Fefe,
Interessante seu comentário. Talvez os bons restaurantes atribuam mais importância ao atendimento, pois sabem que é um diferencial.
Muito obrigado por comentar e manda uma beijoca pro fofinho do Tom.
Uma ótima semana para vocês!
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Maravilha!!! Temos o mesmo entendimento. Sempre pergunto o nome dos garçons e das pessoas que me atendem em lojas, etc. Na verdade gosto de ir aos mesmos restaurantes e sentar na mesma mesa. Passamos ser “ de casa “. Beijo grande
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Amiga Lúcia,
Eu já havia notado esta sua característica, pois afinal já fomos juntos à muitos restaurantes. Bons tempos…
Obrigado por comentar, minha amiga.
Beijos e uma ótima semana!
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Esse texto me deixou com olhos marejados e um quentinho no coração. Obrigada por tantas histórias! (E não sabia que paulista comia pizza no almoço? Quase sempre como no jantar também hahahahababa)
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Tati,
Que bom o texto ter mexido com a sua emoção. E ainda ficou sabendo de um hábito paulista, que não temos aqui no Rio.
Muito obrigado por comentar e desejo uma ótima semana a você e todos os seus!
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Bela crônica Sarmento. Restaurante é sempre um assunto que me fala à memória e ao coração. Meu pai começou, quando muito jovem, como garçon na sua cidade natal, Torino, na Italia. A minha família teve diversos restaurantes no Brasil (existe uma piada italiana que diz que quando nasce uma criança, joga-se na parede. Se gritar será cantor de Ópera. Se grudar, será cozinheiro… Papai grudou.)
Apenas mais um comentário: detesto restaurantes barulhentos e nesse quesito, nós brasileiros somos campeões.
Bom domingo e fiquem com Deus. E o livro, ja saiu?
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Caro amigo Luigi,
Gostei da piada de jogar a criança para descobrir sua vocação. hahahahaha
Não sabia que sua família era do ramo de restaurantes. Acho um trabalho difícil, que exige talento e arte.
Quanto ao livro, agora estamos bem perto da conclusão. Ainda em Novembro vou receber os exemplares da gráfica. Vou te mandar um e-mail sobre este assunto, ok?
Grande abraço e uma semana de muita paz e alegrias.
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Caro amigo
No início da leitura fiquei pensando se o Werneck era aquele que nos atendeu em nosso agradável almoço, também em um restaurante português. Bons momentos curtidos naquela tarde!
De volta à crônica, senti o mesmo que você ao viver as emoções desses profissionais, seres como a gente, que viveram um turbilhão de emoções durante a pandemia.
Ao parabenizar por mais uma crônica que prendeu a minha atenção, confesso que também sempre procuro saber o nome dos garçons que me atendem e constato por parte deles uma certa surpresa e muitas vezes um sorriso. Na última viagem à França , em julho recente , o casal que viajava comigo se surpreendeu com essa simples pergunta que eu fazia constantemente e com a atenção que passávamos à receber, muitas vezes acompanhado de sorrisos. Dedicar ao outro atenção , interesse e simpatia geralmente gera retribuição na mesma proporção.
Certo amigo?
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Caro amigo Rodolpho.
O Werneck você não conheceu. Naquele nosso agradável almoço foi o Pedro que nos atendeu.
Eu já havia notado que temos mais esta afinidade.
Assim como seus amigos da viagem à França, muitos se surpreendem com um tratamento mais cordial e humano com aquele que nos serve. Não sabem o que estão perdendo…
Obrigado pelo seu comentário, meu amigo, agora avô de mais um!!!
Muita saúde ao bebê e à toda a família!
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Mais uma história cheia de sensibilidade e de detalhes que aquecem a vida.
Diria que o coração faz sempre parte da “ementa”!
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Dulce,
Fico contente que tenha apreciado. Procuro contar histórias que mexam com a emoção.
Agradeço seu gentil comentário.
Uma ótima semana!
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Oi amigo.
Conheço bem o seu gosto por restaurantes que dentre os requisitos da sua escolha está o acolhimento. Tenho o privilégio de estar consigo nessas oportunidades e o comportamento é sempre o mesmo. Conversa com o garçom, a pergunta inicial. de seu nome a sugestão do bom vinho… E aí vai…
Mais uma crônica interessante no seu acervo que nos revela a sua maneira de ser. Eu deveria ser essa crônica após as eleições pra melhorar o meu astral…
Grande abraço…
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Querido amigo Nei,
Já tive o prazer de estar com você em muitos restaurantes. Claro, além de um bom garçom precisamos também de uma ótima companhia!
Espero que a crônica do próximo domingo, ainda não escrita, possa melhorar o seu astral…
Grande abraço, meu amigo e manda um beijo para Jaciara!
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É isso meu amigo!
Esse comportamento faz a diferença no atendimento. E com certeza os prestadores de serviços e vendedores, em sua maioria, ficam felizes com um pouco de atenção dos clientes.
Muito obrigado por mais uma excelente crônica, que me faz pensar no amor ao próximo.
Tenha uma abençoada semana!
Abraços.
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Amigo Newton,
Até mesmo coisas simples podem ter um significado de humanidade.
Um pequeno gesto ou palavra pode aquecer o coração do outro. E também o nosso.
Obrigado por comentar, meu amigo.
Uma ótima semana para você e Nuri!
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Excelente crônica!
Ao valorizar o homem que serve a sua mesa e ao tentar conhecer as almas que existem por trás desses irmãos, “garçons”, demonstra em que dimensão espiritual vive o autor dessa extraordinária crônica. Assim, parabéns meu bom irmão e amigo, Antônio Carlos.
Um fraterno abraço p vc e família.
Osluzio felix Fonseca
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Meu caro amigo Oslúzio,
É sempre com alegria que recebo seus comentários.
Fico feliz que o amigo esteja acompanhando tão de perto meu trabalho e apreciando as crônicas.
Um maravilhoso final de semana para você, Nazaré e suas meninas!!!
Grande abraço e grato pela generosidade.
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Linda crônica! Gosto de ler quando a vida está calma e posso curtir e saborear cada pedacinho.
Saber quem participa de nossas refeições, seja servindo ou cozinhando, apura o paladar e dá sentido à este ato tão importante, que é comentado com frequência na Bíblia. Acabei de pesquisar este assunto.
Obrigada por mais este presente que enriqueceu meu dia.
Vou para a próxima crônica, quero um fim de tarde feliz.
Grande abraço.
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Helena,
É sempre com grande prazer que desfruto de seus comentários.
Uma simples crônica proporcionar à você um momento feliz é um privilégio para mim.
Grande abraço e uma ótima semana!
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