Existem duas coisas que procuro evitar na vida: ficar doente e mudar de endereço. Alguns leitores vão achar que estou exagerando, mas dependendo da doença, pode ser até que eu considere melhor a primeira opção…
Minha última mudança foi há mais de dez anos e ainda não esqueci. Na ocasião, resolvido a organizar o caos, tive uma ideia genial: marcar cada caixa com o local onde deveria ficar no apartamento de destino. Elaborei uma planilha Excel, criei um código para cada cômodo e decidi acompanhar todo o trabalho de embalagem, identificando cada item da mudança.
No dia, atônito, usando um pincel atômico, fiquei zanzando entre as caixas e volumes tentando organizar aquela babel. Na realidade a ideia genial mostrou-se disfuncional: além de ter muitas caixas com coisas misturadas, ao chegar ao destino ficou tudo espalhado, atravancando todos os cômodos de modo que não se podia circular direito, muito menos montar camas, armários e mesas. Em resumo, a ideia teve o mérito de transformar o caos em pandemônio!
Claro que existem casos em que a mudança é compulsória e aí não resta escolha a não ser enfrentar os percalços. Outras vezes a mudança é desejada, seja pelos defeitos da moradia atual, seja pelos atrativos da futura. Mas também há casos em que a mudança é inócua, como são as duas situações que passo a relatar.
Vamos à primeira. Era uma família pequena, apenas o casal e uma filha. Moravam num apartamento muito agradável e estavam satisfeitos, até que um corretor amigo os procurou com uma oportunidade imperdível: um apartamento bem maior, na rua mais nobre do bairro, em prédio recém construído.
Estava sendo vendido por um preço atrativo, pois o casal que lá iria morar desentendeu-se e cancelou o casamento. A família então resolveu visitar o imóvel. Estava todo montado, com armários, móveis e decoração completa: gostaram muito de tudo que viram e fecharam o negócio na hora.
Um mês depois, mais precisamente numa quarta-feira, enfrentaram animados o transtorno da mudança, seduzidos pelo fato de estarem indo para um imóvel maior e mais bem localizado. Desde que fecharam o negócio viviam repetindo um ditado americano que diz que num imóvel existem três coisas importantes: localização, localização e localização!
Porém, há coisas sobre uma moradia que não se revelam em visitas: só se descobre depois, já morando. A maravilhosa rua possuía bares e restaurantes que exibiam em telões os jogos de futebol, lutas de UFC e outros eventos esportivos. Durante a semana sempre tinha alguma programação esportiva, mas a quarta-feira à noite era o ápice. Os novos moradores foram então brindados, desde a primeira noite, com uma alegre gritaria, bebedeira, bater de talheres e conversas até tarde da noite.
Aquela balbúrdia repetida todos os dias da semana, perturbava o sono da família que, por motivos profissionais, tinha necessidade de acordar muito cedo. O arrependimento já vinha chegando rápido quando, cerca de uns dois meses morando no novo imóvel, um fato novo acelerou a inevitável decisão.
A filha voltava para casa, cerca de umas 10 horas da noite, quando ao passar por um dos bares foi convidada a tomar um chopp e assistir um evento esportivo. Só que o convite foi feito de um modo, digamos, excessivamente entusiasmado. Quatro marmanjos rodearam a moça na calçada, insistindo para que assistisse ao jogo na mesa deles. O teor alcoólico, já elevado, levou os torcedores a certo excesso de ousadia e insistência. Chegaram a pegar a moça pelo braço e ela teve que gritar para desvencilhar-se deles.
Entrou em casa chorando e relatou aos pais o assédio sofrido. Em resumo, foi a gota d’água. Na semana seguinte estavam de volta à antiga residência. Uma situação inédita, em que uma família se muda duas vezes para continuar morando no mesmo lugar…
O segundo caso é uma daquelas situações em que um fato novo, não previsto nem sequer imaginado, pode causar grande impacto na vida de quem escolhe um ótimo imóvel.
O jovem advogado Artur morava num apartamento silencioso e indevassável. Por ser de fundos, as janelas abriam-se lindamente para uma encosta com uma vegetação baixa. O verde da natureza decorava toda a sua casa. Artur morava sozinho e tinha um poodle de nome Rod, que considerava um verdadeiro companheiro.
Num sábado pela manhã, Artur viu com preocupação um piano ser içado para a casa do seu novo vizinho de porta. Era um piano moderno, de cauda curta, quase vertical, mas mesmo assim só pôde entrar no apartamento pela janela da sala.
Um tanto pessimista, ao invés de imaginar uma música de fundo num salão de jantar à luz de velas, Artur logo achou que teria que suportar demorados ensaios repetitivos de um pianista iniciante, com o bater de teclas que não produz música e sim irritação.
No entanto, as duas primeiras semanas transcorreram sem que o pessimismo se confirmasse. Artur passava o dia todo no escritório e aparentemente o vizinho não ensaiava à noite, nem aos finais de semana. Ao chegar em casa era sempre recebido com entusiasmo por Rod, que saltava de alegria, lambendo-lhe os pés. Adorava aquele cãozinho amável e inteligente!
Passados uns 20 dias, eram 9 horas da noite quando a campainha da porta de Artur soou, sem nenhum aviso anterior pelo interfone. Ele estranhou. E não gostou. Rod correu para a porta, valente como um cão de guarda. Artur então espiou pelo olho mágico e viu um sujeito muito magro, de nariz afilado e queixo pontudo, com cabelos escorridos e desarrumados, mais fartos nas laterais e raros no topo.
– Pois não? – disse Artur, sem abrir a porta.
– Boa noite. Eu sou seu vizinho. Podemos conversar um minuto? – respondeu o sujeito, sorrindo sem graça para o olho mágico, como um repórter iniciante olhando para a câmera.
Artur teve vontade de dizer que não. Estava desfrutando de seu descanso após um dia de trabalho intenso. Passou o dia “carregando o piano” e agora vem um pianista bater na sua porta àquela hora, sem interfonar previamente…
Mas para evitar uma descortesia e considerando que, graças a Deus, até então não havia sequer ouvido o som do instrumento, resolveu abrir a porta. Vai ver o sujeito queria uma xícara de açúcar para fazer um doce e ver se engordava um pouco. Ou queria um pouco de shampoo para lavar aqueles cabelos ralos e raros…
Destrancou a porta e abriu parcialmente, deixando uma fresta de pouco mais de um palmo, apenas o suficiente para a conversa. Com o corpo obstruía o acesso de Rod que, atrás dele, caminhava sem sair do lugar, como alguém numa esteira ergométrica. O cãozinho estava indócil e sapateava no chão procurando uma brecha para atacar o intruso.
Artur pôde então ver o pianista por inteiro. Este usava uma camisa branca muito comprida, parecendo um camisolão, uma bermuda xadrez e uma sandália de couro, tipo franciscana. Sem saber por que, Artur sentiu germinar em seu peito uma semente de antipatia, que quase instantaneamente tornou-se um broto promissor.
– Boa noite. Meu nome é Artur.
– Eu sou seu vizinho aqui do lado. Aníbal.
– Desculpe não abrir a porta toda, mas é por causa do cachorro. Quieto Rod!
– É sobre ele mesmo que eu queria falar.
Artur sentiu o broto crescendo e virando um arbusto.
– Sim? – desafiou Artur, já preparado para a guerra.
– É que eu sou pianista e faço meus ensaios durante a semana exatamente para não incomodar ninguém…
– Isso é muito bom. – interrompeu Artur.
Aníbal pareceu desconhecer o comentário e prosseguiu:
– Escolhi este apartamento por ser muito silencioso, o que é indispensável para a minha atividade. Preciso ensaiar muitas horas por dia e ouvir só o piano. Mas desde o primeiro ensaio, assim que eu inicio a música, seu cachorro começa a uivar. Eu paro de tocar, ele faz silêncio. Volto a tocar, ele uiva.
Artur percebeu que o arbusto se transformava em uma árvore frondosa. O que este sujeito queria? Apartamento não é conservatório! E o cachorro já estava ali antes dele chegar. Resolveu não se aborrecer. Em sua experiência de advogado já havia percebido que, em algumas situações, a ironia pode ser a melhor arma. Colocou em cena sua veia cômica:
– Pelo visto, o seu ensaio está incomodando o Rod.
Aníbal ficou desconcertado. Não sabia o que dizer. O vizinho estava colocando o bem-estar de um cachorro acima do dele e de sua arte. Respirou fundo e continuou:
– O senhor não poderia prender ele num cômodo mais distante? Ele vem uivar bem junto à parede que divide nossas salas. É um som agudo que perturba e fica impossível apurar o ouvido e seguir a partitura. Talvez se ele ficasse na cozinha…
– Desculpe, mas ele não sabe cozinhar. – zombou, Artur.
– Ou o senhor teria alguém com quem deixar ele durante o dia, de segunda à sexta-feira?
– Entendi. É uma idéia perfeita. Vou poder acordar mais cedo e chegar em casa mais tarde, além de fazer mais deslocamentos por estas ruas engarrafadas. Seria ótimo, mas fico com pena do bichinho não poder mais cantar ao piano. Já estava até pensando em completar o nome dele para Rod Stewart…
Ao ouvir seu nome, Rod rosnou.
Aníbal não via como enfrentar o sarcasmo de Artur. Escolheu tanto aquele apartamento, sofreu com a mudança, gastou com o içamento do piano e agora um pequeno poodle colocava tudo a perder.
O cinismo de Artur mostrava-lhe que a situação era insolúvel. O único jeito de permanecer ali seria esperar o cachorro morrer. Mas quando?
– Sr. Artur, quantos anos tem o cachorro? – indagou, recusando-se a citar o nome do animal.
Artur percebeu o que se passava na cabeça de Aníbal. A árvore frondosa a esta altura já havia se multiplicado e agora era uma floresta de antipatia.
– 3 anos. Por que? – mentiu e debochou Artur. Na realidade, Rod já estava na idade geriátrica, pois tinha 9 anos.
– Nada. Só curiosidade. Boa noite!
Num sábado pela manhã, Artur viu sem preocupação um piano ser içado da casa do seu ex-novo vizinho de porta. Era um piano moderno, de cauda curta, quase vertical, mas mesmo assim só pôde sair do apartamento pela janela da sala.
Antonio Carlos Sarmento
Grande meu Amigo, Muito bom dia, Penso poder contar nos dedos de u’a mão as vezes em que eu mudei de endereço, depois que casei, o mesmo acontece com as mudanças antes de casar, para mim mudar de endereço residencial ou mesmo de trabalho, não é coisa que me agrade, mas às vezes não tem jeito . . . Por isso me sensibilizaram bastante as duas situações mostradas em sua crônica de hoje. Recomendações à Sônia, à Tatiana e ao marido e, claro, ao Gu . . bom domingo a todos.
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Meu amigo JH,
Então temos mais um ponto em comum.
Obrigado por comentar, meu caro amigo!
Um grande abraço para você, Sueli e os “meninos”.
Grande abraço!
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Sarmento, qdo eu era criança adorava mudar de residência. Primeiro pq eu ficava na casa de minha avó até a dita acabar. Segundo pq qdo ia pra nova casa tudo era diferente e criança adora essas novidades.
Hoje, me convide pra assistir pela TV um jogo de xadrez ouvindo sertanejo universitário, e eu prefiro a qualquer mudança! Nada me é mais depressivo… ha 4 anos nos mudamos para Miami e imagine minha felicidade de alugar um apto MOBILIADO. Chegamos minha esposa, eu e 5 malas. Que delicia! Bom domingo e Deus te abençoe.
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Caro Luigi,
Apartamento mobiliado é a filial do paraíso!
Agora assistir jogo de xadrez ouvindo sertanejo universitário foi demais!!!! hahahahaha
Muito obrigado por comentar.
Grande abraço meu amigo e fiquem com Deus!
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Hehehehehe… nossa família não pode dizer o mesmo. Mas eu tenho achado interessante ter moradas diferentes. Cada casa tem marcado uma fase da vida e traz com ela memórias gostosas ou as vezes tem um “graças a Deus não estamos mais aqui”. Mas a vida em sociedade é complicada msm. Pobre pianista…
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Valeu Fefe!
Obrigado por comentar. Vocês realmente dão aula de mudança!!!
Bjks
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E com isso, o Rod saiu-se triunfalmente vencedor. Ainda bem que moro num condomínio, onde outros 09 moradores tem cachorros e eu tenho, apenas, 04 exemplares.
Parabéns pelo artigo e pela perfeita erudição. Ainda terei o prazo ser de vê-lo integrar a Academia Brasileira de Letras.
Sds.
Carlos Vieira Reis
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Caro amigo Carlos,
Espero que dentre seus nove vizinhos não haja um pianista…hahahaha
Obrigado pelo comentário e pela grande bondade e gentileza da ABL: já sei que posso contar com o seu voto! hahaha
Grande abraço, meu amigo!
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Também DETESTO mudanças!!!! Já tentei organizar como você fez mas, só não combinem com “os russos “ que ao descarregar as caixas sequer liam o que estava escrito e colocavam onde tinha espaço. Um caos!!! Felizmente tenho uma ajudante – CLAUDIA, abençoada, que se responsabiliza por colocar a casa em ordem.
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Querida amiga Lucia,
Mudança é sempre caótica!
Quando eu precisar me mudar vou te pedir a Claudia emprestada, ok?
Obrigado por, como sempre, comentar.
Bjks
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Primo, só quem ganha com mudanças de endereço são os corretores de imóveis e outros com interesse econômico.
Eu sou do tipo árvore que quanto mais fica no mesmo lugar mais fortalecido e enraizado fica.
Tive experiências em Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo, todas por força da profissão mas com recusa do ser árvore que mora em mim.
No final, após todos os percalços da mudança, que diga se de passagem, a experiência no final torna se engrandecedora, criando oportunidades e novas perspectivas e ampliação do mundo consciente.
Parabéns por abordar esse tema que só aqueles que já passaram por essas experiências podem dar seu testemunho e, no final, falar que a experiência foi engrandecedora.
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Caro Primo Rômulo,
Então somos duas árvores!!
Eu estive em Petrópolis, Rio, Porto Alegre e de volta ao Rio. De fato as experiências de vida adquiridas em mudança para outras cidades são inestimáveis, não pela mudança em si, mas pelos novos ares respirados.
Obrigado pelo comentário, primo!
Grande abraço e saúde à toda a família.
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Poxa meu irmão, essa é uma rara falta de afinidade entre nós!!
Adoro mudar e encaro como uma oportunidade de renovação e exercício do poder adaptativo .
Momento de jogar coisas fora e eliminar energias paradas.
Mas é sempre um desafio de verdade!!!!
Como tenho know-how me ofereço para ajudar na próxima…. mas vou cobrar aquele bacalhau com azeite português, hahahaha!!!
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Minha irmã,
Ao escrever me lembrei logo de você, a antítese do que eu escrevia…
Já está aceita a sua ajuda na próxima mudança, para a qual não tenho previsão…
Independente da mudança já vou comprar o bacalhau para assim que acabar o confinamento.
Bjks
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Cacau, mudanças sempre trazem reflexão à nossa vida. Elas podem ser boas, desejadas, ou até necessárias; em certos casos, entretanto, tornam-se um pesadelo e causam profundo arrependimento. Nesta última hipótese, enquadram-se os personagens desta crônica.
No primeiro caso narrado, a família ficou encantada com a possibilidade de se mudar para um apartamento novo, maior, todo decorado, na rua mais nobre do bairro e por um preço atrativo. Movida pelo entusiasmo, a pequena família decidiu adquirir o imóvel para lá residir, esquecendo-se de observar aspectos relevantes e essenciais que influenciariam na sua qualidade de vida e, sobretudo, na segurança da filha. Após a experiência da mudança, com suas desagradáveis surpresas, deram mais valor à antiga moradia, onde viviam com tranquilidade e satisfação, e voltaram para lá.
Já na outra história narrada, o pianista bem que se cercou de cuidados na escolha de um apartamento silencioso onde pudesse passar horas do dia ensaiando suas músicas. No entanto, não imaginava que um simples poodle seria capaz de perturbar a sua concentração. Não obtendo êxito na tentativa de entendimento com o vizinho do lado, dono do pequeno animal, ele foi em busca de outra moradia onde pudesse tocar o seu piano em paz. Sem sombra de dúvida, na próxima escolha que ele fizer, estará atento a uma nova condição para içar o seu piano: conhecer a vizinhança.
Parabéns, Cacau! Obrigada por mais esta oportunidade para refletirmos!
Boa semana para você e a Sônia!
Beijos
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Vivianne,
Agradeço muito o seu comentário e fico feliz que esteja lendo as crônicas e opinando. Isso é muito importante para quem escreve e funciona com um grande incentivo!
Obrigado e tenham uma ótima semana aí na Capital!
Bjks
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Mudar ou não mudar, eis a questão.
Em nossas vidas estamos em constante mudança. Fiquei com pena do Rod, porque os cachorros além do olfato apurado, são mais sensíveis aos sons. O seu ex vizinho deveria saber disso. Ele poderia colocar em suas paredes um cortador de som, como existe nos estúdios. Seria mais fácil. E a visita em sua casa, poderia ser em outra hora e no final de semana, convidando para um churrasco, regado as cervejas. Xiii, acho que viajei demais!
Bela crônica ,como sempre.
Abraços
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Caro Nelson,
Obrigado por seu comentário! Quem sabe um dia fazemos este churrasco, regado à umas geladinhas…
Grande abraço!
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Grande cronista,
É preciso talento para tornar o corriqueiro uma leitura interessante. E isso você faz muito bem.
E tem aqueles que reagem a todo o tipo de mudança: uma grande amiga custava a se adaptar – fosse mudança de rua, de hábito ou mesmo de emprego. Quando saiu de uma empresa para tomar posse no banco, chorou o dia inteiro na mesa. E quem lhe dava os lenços , para enxugar as lágrimas? Seu novo colega de setor, hoje seu marido há quase 40 anos.
Viva essa mudança!!!
Sempre encontro reflexões encobertas na leveza de seus textos: ainda com a sensibilidade de Ricardo na mente – da crônica anterior- me deparo agora com a ironia de Artur
” já preparado para a guerra”. Comparando o desfecho de cada história, percebemos como nossa atitude frente às situaçoes fazem toda a diferenca.
Beijo
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Querida Gena,
Seus comentários complementam as crônicas, pois são sempre muito bem elaborados e ricos.
Obrigado por acompanhar e comentar.
Beijos!
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Realmente é um caso de amor e ódio. Já me mudei inúmeras vezes, porém sempre deu muito e muito trabalho. Hoje, por opção não escolheria uma mudança, mas a vida é uma caixinha de supresas
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Pois é Jean…
A mudança às vezes é inevitável e aí é encarar de bom humor e pensar: tudo passa, até a mudança de endereço!
Grande abraço!
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Ah! Adorei a última história. A tragicomédia que nos faz sorrir enquanto a lemos!
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Oi Ana,
Obrigado por seu comentário. Que bom ter provocado o sorriso!
Abraços
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