C. do J.

Este título enigmático era a forma como meu avô materno assinava suas crônicas, publicadas durante uns 10 anos em um jornal de grande circulação do Espírito Santo. Isto veio à tona há cerca de dois anos. Começou em uma conversa com minha irmã caçula:

— Continua animado para escrever crônicas, meu irmão?

— Sim, escrever tem sido ótimo. O escritor Oscar Wilde dizia que toda arte é inútil e a única desculpa para se fazer uma coisa inútil é admirá-la intensamente. Quanto mais escrevo e leio, mais admiro a literatura.

— Lembra que vovô escrevia crônicas?

— É mesmo! Nem me lembrava disso. Na época eu era muito pequeno para me interessar por colunas de jornal.

— Pois é. Mas deve estar no seu DNA.

— Pode ser. Os cromossomos influem em como somos…

Esta conversa já não saía mais da minha cabeça. Passou a ser algo muito valioso e agora eu queria ler as crônicas, descobrir o estilo do meu avô, saber as estórias que contava e conhecer mais da sua própria história.

Sim, descobrir coisas sobre ele seria descobrir coisas sobre mim mesmo. Queria agora me encontrar com ele no gosto pela escrita, no prazer de contar casos, fazer rir, ressaltar coisas boas da vida, refletir sobre ideias, sentimentos e pensamentos.

Recordei que ele tinha um bar numa rua do centro de Vitória, chamado Bar Jaú. Pois era ali que eu hoje gostaria de sentar com ele em torno de uma cerveja gelada e, numa mesa de botequim, conversar sobre esta frase do Wilde quanto à inutilidade da arte.

Para puxar assunto com vovô, eu diria que também é possível pensar diferente do escritor irlandês. Que a arte, para mim, é mais que útil, é essencial. Tem a ver com a beleza da vida, com o prodígio da capacidade humana, com os dons divinos que todos temos e podemos colocar em prática. É uma parte nobre da vida.

Acrescentaria que tem me trazido cultura, emoção, diversão, realização pessoal, novos amigos, resgate de amigos antigos e tantas outras coisas maravilhosas. Ah, como eu queria ouvir os comentários do meu avô, que hoje teria uns 125 anos…

Parti para o garimpo dos escritos dele. Minha mãe já tendo falecido, foi preciso recorrer à sua irmã mais nova, que logo lembrou o nome do jornal e a época das publicações: década de 1960.

Meu avô tinha a interessante resolução de mudar de vida a cada dez anos, reformular tudo, fazer coisas novas. De fato, depois desta fase de escrever crônicas, nunca mais publicou nada. E também vendeu o bar

Este princípio de renovar afazeres e atividades de tempos em tempos é uma característica dele muito interessante. Uma forma de viver ricamente, diversificando experiências e conhecimentos. Infelizmente, não conheço muito sobre a vida de meu avô e desconheço seus projetos a cada decênio, antes e depois desta fase. Naquela mesa de botequim eu iria pedir que ele falasse muito sobre a sua vida…

É impressionante como sei pouco sobre os meus antepassados, que na realidade são a minha própria história. Talvez muitos de nós, na melhor hipótese, conheçamos melhor nossos pais, apenas um pouco de nossos avós e quase nada de nossos bisavós. São 3 gerações no máximo e, mesmo assim, temos um conhecimento muitas vezes incompleto e superficial. Devo confessar que sequer sei os nomes de meus bisavós. Devo me contentar com duas gerações e olhe lá… É lamentável.

Acho curioso que estudemos a história do mundo, do nosso país, da nossa cidade, da vida de pessoas ilustres, mas pouco saibamos sobre nossas origens familiares. Carregamos nossa ancestralidade pela vida afora e somos moldados por ela, mas parece que não temos interesse em abrir esta mala de viagem para conhecer seu conteúdo. Sei que é inviável, mas me veio a ideia de que cada pessoa devia escrever uma autobiografia e assim deixar sua história registrada para que não se perdesse com o passar do tempo.

Voltemos à busca das crônicas, que poderia me revelar parte desta bagagem dos antepassados.

No início de 2021 entrei em contato com o tal Jornal manifestando o desejo de pesquisar em seus arquivos, mas era o período da pandemia e as atividades estavam interrompidas. Mesmo assim, acenaram que seria preciso fazer um contrato e que todo o material ainda estava em microfilme e não digitalizado, o que significaria ter que vasculhar página por página em milhares de exemplares para encontrar a coluna do “C. do J.” chamada Retalhos de Vida. Seria quase como escavar um sítio arqueológico…

Decidi que se sobrevivesse à pandemia de Covid faria a pesquisa, mesmo exigindo tanta paciência e perseverança. Avisei à minha tia que não iria desistir. Agora, ler as crônicas de meu avô já havia se transformado de vontade em necessidade. Eu não tinha lembrança de ter lido nenhuma, mas agora queria ler todas.

Voltei ao contato com o Jornal no início de 2022, mas a situação era a mesma e a sala de pesquisas continuava fechada. A Covid parecia durar mais por lá que no resto do mundo.

Programei voltar à carga no final do ano e já me preparava para isso, quando, em novembro passado, minha tia mandou uma mensagem dizendo que, ao fazer umas arrumações, havia encontrado os originais das crônicas de C. do J. e que remeteria os Retalhos de Vida para minha casa. Ufa!

Algum tempo depois, com grande alegria, recebi uma encadernação linda: capa amarelada, títulos quase ilegíveis, dois grandes grampos de arame unindo as folhas pelo dorso e algumas marcas de fita durex que tentaram colaborar para a integridade do conjunto. Uma relíquia!

O exemplar contem 72 crônicas do meu avô. Foi o melhor presente de Natal que eu poderia ganhar: a colcha de Retalhos!

No momento em que escrevo esta crônica já li todo o volume e fiz muitas descobertas. Por exemplo, meu avô era de família muito pobre. Vejam a descrição dele mesmo, em uma parte da sua crônica A Herança Perdida:

Já disse a vocês, meus caros amigos, que só não é feliz quem não quer — tudo depende de nós mesmos, de seguirmos uma vida certa e com trabalho, tendo sempre em mente coisas melhores. Foi assim que eu, nascido de família muito pobre e tendo ficado sem pai ao nascer (com menos de um ano), sempre agi.

O que meu pai deixou foi uma canoa grande. Ele e meus dois irmãos mais velhos, um com 9 e outro com 10 anos, iam tirar areia do fundo do rio Marinho e vender nas obras de Vitória.

Essa canoa — soube por meus irmãos — foi comprada para ser paga em prestações, pois fora vendida por um dos homens mais ricos da cidade. E aconteceu que, falecendo meu pai, deixou um débito de quarenta mil réis. Isto era apenas um pouquinho mais da metade do valor da canoa.

Passados dois ou três dias após a morte de nosso pai, os dois meninos foram apanhar a canoa para buscar areia e, qual não foi o espanto dos pequenos, quando o homem rico que vendera a embarcação lhes disse que não poderiam tirar areia porque a Capitania dos Portos não dava licença a menores de idade.

Desse modo, perdemos o único pedaço de bem que nosso saudoso pai nos deixou. Além dos dois irmãos maiores, tínhamos mais dois também pequenos, um menino de 3 anos e uma menina de 6 anos: eu, como dito, tinha menos de 1 ano.

Apenas este trecho já me fez ver meu avô com outros olhos. Cresceu ainda mais minha admiração por ele. Como pude desconhecer suas origens e sua luta pela vida?

Meu avô era mesmo um homem muito interessante. Em outras oportunidades pretendo contar um pouco mais sobre ele e reproduzir um pouco dos seus escritos. Há material para um livro, mas meu estilo é de crônicas. Vou ficar só em retalhos…

Antes de terminar preciso desvendar ao leitor o título desta crônica. Meu avô não desejava que os frequentadores do Bar Jaú o identificassem e por isso criou esta sigla enigmática. Ele se chamava Clemente Capeletti e o pseudônimo que usava, C. do J., nada mais era que Capeletti do Jaú.

Por ser uma pessoa benevolente, generosa, humana, bondosa e flexível, características da clemência, eu trocaria a tradução de seu pseudônimo para: Clemente do Jaú!

Antonio Carlos Sarmento

26 comentários em “C. do J.”

  1. Cau,
    Que linda lembrança me ocorreu das crônicas do vovô Capeletti e você como herdeiro desse legado precioso 💎!
    Amei sua descrição desse vô que traz marcas de bom humor,gracejos e alegria naqueles olhos azuis inesquecíveis!
    Despertou em mim uma saudade que massageia o coração ❤️ trazendo o amor pelos Capelettis à tona, de forma especial nossa mãezinha Glorinha!
    Viva a Cultura e a arte de tocar a alma!
    Obrigada por essa boa emoção!!

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    1. Minha irmã,
      Você foi muito importante para o resgate desta história. Aqueles olhos azuis são mesmo inesquecíveis…
      Como é bom ter estas memórias agradáveis dos nossos antepassados. Eles se foram, mas continuam presentes!
      Beijos e uma ótima semana!

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  2. Sem comentários.
    Resgate do passado, a vida é uma colcha de retalhos e cada um faz sua história.
    Parabéns mais uma vez primo.
    Obrigado pela crônica

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  3. Querido amigo. Que presente me proporciona com essa crônica tão linda sobre seu avô do qual com certeza você herdou o dom da escrita. Falar de avó para mim significa muita coisa. Fui criado pelo meu. Homem rude, pedreiro por excelência pois construía uma casa sozinho e de um coração sofrido pela perda de um jovem filho, meu pai, mas um coração de bondade infinita. Devo muito a ele o meu crescimento. Faleceu morando comigo quando eu e Jaciara iniciávamos uma vida. Fiquei feliz ao ler sua crônica e mais uma vez ratificar a minha admiração por você constantemente nos brindar com as recordações de suas reminiscências.
    Ontem ao revirar coisas bem antigas encontrei um livreto do meu pai datado de 15/03/1931. Um resumo de anotações ligadas a Matemática…
    Tudo se explica nessa sua herança literária. Muitos parabéns querido amigo. Linda crônica e meu abraço fraterno.

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    1. Caro amigo Nei,
      Eu sabia que você havia perdido o pai quando ainda era criança, mas desconhecia os detalhes que contou e o fato de que seu avô foi tão importante em sua vida. Viu, está precisando escrever sua biografia…
      Obrigado por compartilhar, meu amigo.
      Fico contente com seu gentil comentário.
      Abraços e um beijo carinhoso na Jaciara!

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  4. Que linda crônica Sarmento! Das mais tocantes que ja li. Agora descobri de onde vem essa sua facilidade em escrever, afinal, “… Quem sai aos seus não degenera…”. Agradeço ao seu avô por nos deixar voce por herança.
    Bom domingo e que Deus o abençoe.

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    1. Amigo Luigi,
      Adorei a sua frase: “Agradeço ao seu avô por nos deixar você por herança”. É de uma generosidade imensa…
      Muitíssimo obrigado, meu amigo.
      Desejo uma ótima semana a você e sua querida família.
      Abraços!

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  5. Que coisa rica!

    Imagino a sua alegria, sua admiração e também a curiosidade e o prazer de ler as críticas do C.J. Um verdadeiro tesouro!

    Outra grande verdade, dita na crônica, é que deveríamos procurar saber mais o que fizeram nossos bisavós e etc… eu por exemplo convivi com avós por parte de mãe, mas por parte de pai, nem os conheci, já

    haviam morrido.

    Você me motivou a também

    buscar esse tesouro perdido.

    Valeu Cacau!

    Fiquei imaginando como seriam

    esses meus heróis… me emocionei, devem ter lindas histórias de lutas, dores, alegrias e vitórias, que não podem ser deixadas de lado. É a nossa história de vida!

    Bjs

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    1. Isso mesmo, Chico!
      Vamos atrás destas histórias de vida, que são a nossa própria história.
      E também vamos deixar registros de nossa passagem pelo mundo para que nossos filhos, netos e, por que não, bisnetos possam saber mais de nós.
      Abraços e uma ótima semana!
      Beijos na Helen e Pedrão!

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  6. Oi!
    Já me sinto da família de suas crônicas no domingo, pois desde que o Romulo passou a nós compartilhar no nosso grupo, que as leio e sou apaixonada por seu estilo de comunicação.
    Às vezes ele esquece e eu cobro!.
    A de hoje me levou ao tempo de criança onde tive o imenso prazer de conviver bem próxima de meus avós e uma bisavó!
    Meu avô materno escrevia poesia, e eu amava ouvi las ainda muito criança!
    Seu resgate de ancestrais foi premiado com este acervo que te presentearam. Fico no aguardo destas crônicas do seu avô.
    Amei todas que li!
    Seu talento me enche os olhos e faz carinho a mente e ao coração.
    Que o Espírito Santo de Deus continue a te iluminar!
    Paz e bem, com muita luz!
    Bjs no 💙!

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    1. Maria Luzia,
      Bem-vinda à família das crônicas, então. E não deixe o Romulo esquecer de te enviar.
      Se for possível, resgate as poesias do seu avô e serão uma preciosidade para todos da sua família.
      Agradeço muito suas gentis palavras e fico contente que aprecie o meu trabalho.
      Muito grato por tanta gentileza!
      Um fraterno abraço e desejo que tenha uma ótima semana!

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  7. Prezado amigo, como nos faz bem conhecer nossos ancestrais, saber as origens da família!
    Minha irmã, Regina Cascão, é genealogista, foi presidente do Colégio Brasileiro de Genalogia durante muitos anos e já publicou, para nossa alegria, diversos livros sobre a família. Descobrimos coisas incríveis!
    Gostei muito da crônica, imagino a alegria ao ler os escritos do seu avô.
    Se quiser ir mais fundo na pesquisa, ponho você em contato com a Regina, ela conhece o caminho das pedras…
    Obrigada por mais esta pérola para enfeitar o domingo, oferecida de um jeito muito comovente.

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    1. Querida Helena,
      Muito obrigado pelas palavras. É uma alegria saber que enfeitei um pouco o seu domingo.
      E quanto ao caminho das pedras que a Regina pode me ensinar, tenho muito interesse, se for possível. Estou de fato interessado em conhecer mais sobre os familiares de minha origem. Muito obrigado!
      Beijos e uma semana agradável, leve e cheia de amor!

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  8. Meu Caro irmão, excelente Cronista e amante da ARTE,
    Mais uma crônica que mexe com toda sensibilidade humana. Dela, entre outras, me chamaram especial atenção as profundas colocações:
    A Arte é essencial, beleza da vida, prodígio da capacidade humana, dons divinos, todos temos e PODEMOS POR EM PRÁTICA, parte nobre da vida, Cultura, emoção, diversão, novos amigos, resgate de antigos amigos, realização pessoal e do nosso querido e SEMPRE ALEGRE seu Capeletti as sábias citações “Mudar de vida a cada 10 anos, fazer coisas novas, diversificando experiências e conhecimento, SÓ NÃO É FELIZ QUEM NÃO QUER, tudo depende de nós mesmos, sempre em mente coisas melhores ………etc, etc.
    Você, certamente iluminafo pelo Espírito Santo, mais uma vez, nos brinda com momentos especiais de reflexão e grandeza ao homenagear um homem merecedor dessas preciosas lembranças. Acrescentaria que, em todas as vezes que tive o prazer de estar com ele, sempre se apresentava com um largo sorriso na face, ratificando seu conceito sobre felicidade.
    Fica rememorada, de forma competente, uma grande lição de vida para todos nós.
    PARABÉNS COM AQUELE ABRAÇO QUE NÃO DÁ VONTADE DE DESABRAÇAR!!!!

    Curtido por 1 pessoa

    1. Meu querido irmão,
      Adorei o seu comentário, rico e detalhado. Foi muito bom citar trechos e frases que chamaram a sua atenção: isto é muito precioso para quem escreve.
      Eu sabia que ia apreciar a lembrança de vovô Capeletti, de fato uma figura marcante e cheia de boas histórias. Foi uma dádiva receber as crônicas dele, em folhas datilografadas e com algumas anotações de próprio punho. Uma relíquia, como já disse na crônica, que guardarei com muito carinho e especial cuidado.
      Agradeço muito seus elogios ao texto.
      Finalizo dizendo que eu gostaria de que este abraço que não dá vontade de desabraçar possa, em breve, ocorrer ao vivo!
      Beijos a todos e uma excelente semana!

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  9. Rapaaaaaaa, mto bacana a crônica! Minha mãe fala muito sobre a alegria dele e de como ele era engraçado e espirituoso nas conversas, dizendo que vc puxou o seu avô. 😍😍😍

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    1. Opa, pai do Arthur!
      Fico até surpreso que tenha encontrado tempo para ler e ainda comentar, nestes primeiros dias do mais novo flamenguista em casa.
      Realmente vovô era uma figuraça e foi uma pena você não ter convivido com ele. Ambos iriam gostar…
      Abração e beijos na Nathy e no Arthur!

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  10. Caro Amigo Sarmento, muito boa noite. Muitíssimo curioso o hábito do seu avô, mudar de vida a cada dez anos, reformular tudo, fazer coisas novas. Mas independente dessa curiosidade, você não poderia deixar passar a oportunidade de mostrar-nos, mais uma vez, a sua verve. Magnífico: “Os cromossomos influem em como somos…” Deslumbrantes, os recortes: “os Retalhos de Vida” “a colcha de Retalhos!” “Vou ficar só em retalhos…” Parabéns!!! Recomendações à Sônia, à Tatiana, ao Jean, ao pequeno Guilherme e demais familiares.

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    1. Meu querido amigo JH,
      Eu me delicio com os seus comentários. Sempre termino de ler com um sorriso nos lábios…
      Obrigado por me dar esta alegria dominical, meu amigo!
      Beijos em todos os seus queridos e um especial na pequena Catarina!
      Uma maravilhosa semana para vocês!

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  11. Que crônica linda!!! Me fez lembrar de meus avós com quem convivi intensamente, mais com os maternos pois morávamos com eles, numa casa grande, para minha mãe poder trabalhar. Minha avó, inclusive, foi morar em Goiânia comigo ( vovô já havia falecido), para ficar com minha filha mais velha, ainda bebê, enquanto eu trabalhava. Era a vida dela se repetindo: primeiro cuidar de mim e meus irmãos, depois , da minha filha.
    Procuro conversar muito com meus netos, contar passagens da minha vida e eles adoram! Ganhei um livro , para ser escrito por mim, “ Me conta sua história vovó “ ( existe um para o vovô também) , que até hoje não comecei a escrever. Sua crônica me mostrou a necessidade de fazer isso, deixar para meus netos, bisnetos, e as futuras gerações depois deles. Obrigada por isso. Beijão em todos!!

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    1. Oi minha querida amiga,
      Que bom compartilhar um pouco da sua história com os avós. É muito bom quando podemos conviver mais intensamente com aqueles que estão na origem de nossa existência.
      Quanto ao livro que você cita, eu conheço. É ótimo! A Sonia no momento está “contando a sua história” para o Guilherme, mas ainda não concluiu. Faça isso também e seus netos e filhas irão adorar!
      Beijos e uma ótima semana!

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