Nunca podemos dizer que já passamos por todo tipo de experiência. Tem sempre algo diferente acontecendo em nossas vidas. Foi assim que meu amigo Luiz Antonio começou o seu relato. É tão generoso que lê minhas crônicas, comenta-as e ainda acrescenta suas próprias histórias, compartilhando lembranças e sentimentos. Com autorização dele, reconto a história usando… Continuar lendo PERDIDAS
Autor: Antonio Carlos Sarmento
NAS ASAS DO AZAR
Era uma viagem à serviço do Rio de Janeiro para a cidade de Fortaleza, no Ceará. Um voo com duração de umas 3 horas, o que é pouco para dormir e muito para ficar sem fazer nada. Éramos cinco colegas e conversávamos animadamente, evitando os assuntos de trabalho e aproveitando os drinks gentilmente servidos. Meu… Continuar lendo NAS ASAS DO AZAR
NO TEATRO
Na semana passada fui ao teatro, coisa que a pandemia do coronavírus me impediu de fazer pelos últimos dois anos. Curioso que, ao sair de casa, tive a sensação de que aquele programa iria fornecer material para mais uma crônica. Não que esta fosse a intenção, mas o tema para uma crônica acaba sendo oferecido… Continuar lendo NO TEATRO
O DILEMA DA ABELHA
Passei o domingo fazendo uma aula de culinária. Foi uma experiência interessante. Na turma éramos 10 pessoas, dentre elas, um amigo mais avançado no assunto e entusiasmado com a arte de cozinhar, que me motivou a experimentar o curso. A sala de aula tinha bancadas, com pia, fogão e todos os utensílios necessários à elaboração… Continuar lendo O DILEMA DA ABELHA
CINZA
Não gosto muito de óculos escuros. Nem em mim, nem nos outros. Claro que o acessório traz conforto a quem usa, mas ensombra a fisionomia e oculta o estado de espírito da pessoa. É isso que me faz falta. Ah, o olhar, quanta coisa revela. A expressão maior de um rosto está nos olhos. Noto… Continuar lendo CINZA
3 ANOS DE CRÔNICAS E AGUDAS
Queridos leitores, Hoje completamos 3 anos de publicações aos domingos e alcançamos um total de 150 crônicas no ar. É aniversário do site e momento de agradecer a todos vocês que me acompanham, alguns há mais tempo, outros mais recentes, mas todos muito bem-vindos. São vocês que dão vida ao que escrevo. Algo escrito só… Continuar lendo 3 ANOS DE CRÔNICAS E AGUDAS
INVÁLIDO
Uma palavra me fez interromper a leitura de um ótimo clássico da literatura russa. Na obra, escrita no final do século 19, deparei-me com a palavra “inválido”. Referia-se à uma pessoa adoecida há longos anos, que usava uma cadeira de rodas, pois não mais possuía força para caminhar e precisava de apoio para realizar todas… Continuar lendo INVÁLIDO
AUTOMÁTICO
Estamos vivendo num mundo que cada vez mais funciona em modo automático. A gente se aproxima do carro e ele destrava as portas, anoitece e os faróis acendem, chove e os limpadores ligam, a gente sai dirigindo e as portas travam sozinhas. Em breve, nem dirigir será mais necessário, a chamada condução autônoma. Fico imaginando… Continuar lendo AUTOMÁTICO
PARALELEPÍPEDO
Acho que ninguém deve tentar pronunciar o título desta crônica. Eu sei que deveria tê-lo evitado, pois a palavra exige muito do aparelho vocal, obrigando a um desconfortável malabarismo da língua e dos lábios. Poderia ter trocado a deselegante palavra por “pedra de calçamento”, mas não o fiz pois lembrei que meu neto Guilherme, aos… Continuar lendo PARALELEPÍPEDO
DITO E FEITO
Em conversa de boteco o assunto é imprevisível. Além de mulher e futebol, temas preferenciais, o aumento do teor alcoólico costuma trazer reflexões de alto nível, quase filosóficas... — Não suporto estes ditados populares. As pessoas repetem sem pensar no que estão dizendo — disparou Marcelo. — Está de mau humor hoje, meu amigo? —… Continuar lendo DITO E FEITO
O MERGULHO
Eu me lembro do dia em que descobri que estava envelhecendo. Sim, porque a gente vai ficando velho sem sentir, sem um marco definido, sem uma festa para comemorar ou um velório para lamentar. Acontece de uma forma sub-reptícia, eu diria até meio furtiva ou fraudulenta. É praticamente um embuste. Mas vamos ao caso: eu… Continuar lendo O MERGULHO
SUBESTIMAR
Recentemente terminei de ler um livro de Stephen King em que o protagonista sobrevive por agir de maneira que os outros pensem que tem pouca cultura e raciocínio limitado. O famoso escritor usou a ideia de que quando se subestima o inimigo se caminha para a derrota. Assim, criou para o protagonista uma maneira de… Continuar lendo SUBESTIMAR
SAUDADES
A gente vive para sentir e deixar saudades. Claro, imagine que vazio deve haver naquele que não tem de que, nem de quem sentir saudade. Acho até impossível que exista alguém assim... O poeta Rubem Alves diz que saudade é a nossa alma dizendo para onde ela quer voltar. Que coisa linda! Melhor que qualquer… Continuar lendo SAUDADES
CURIOSO
Toda criança é curiosa. E em duplo sentido. É curiosa pois quer saber sobre o mundo que a cerca, quer compreender as coisas e as pessoas, está em fase de descobrir, conhecer e assim vive a perguntar o porquê de tudo. Mas ao mesmo tempo a criança é curiosa por despertar o nosso interesse, apresentar… Continuar lendo CURIOSO
IMPROVISO
Mais vale planejar que improvisar. Via de regra, algo planejado, pensado previamente, mesmo se não executado totalmente, tende a trazer melhores resultados. Claro que a imprevisibilidade da vida exige também a nossa capacidade de improvisar. Mesmo nestas circunstâncias, se antes nos dedicamos a planejar, ficamos mais aptos para improvisar quando desejado, necessário ou inevitável. Não… Continuar lendo IMPROVISO